Art Basel Miami Beach 2024
Apresentação
Estande E28
Para a edição Art Basel Miami Beach 2024, a Luciana Brito Galeria apresenta obras que refletem não apenas o cerne das pesquisas de seus artistas representados, como também apontam para os novos caminhos e contextos trabalhados por eles. Os artistas são: Antonio Pichillá (1982, Guatemala), Bosco Sodi (1970, México), Caio Reisewitz (1967, Brasil), Estúdio Campana (Brasil), Iván Navarro (1972, Chile), Geraldo de Barros (1923 - 1998, Brasil), Leandro Erlich (1973, Argentina), Liliana Porter (1941, Argentina), Marina Abramovic (1946, Iugoslávia), Regina Silveira (1939, Brasil), Rob Wynne (1948, EUA) e Waldemar Cordeiro (1925, Itália - 1973, Brasil).
Três dos mais importantes artistas Brasileiros, Regina Silveira, Geraldo de Barros e Waldemar Cordeiro (1925, Itália - 1973, Brasil), reúnem conjuntos de obras históricas indispensáveis para compreender o repertório artístico de cada um deles. De Geraldo de Barros a galeria apresenta trabalhos da série de “Fórmicas" (déc. 1980), uma de suas pesquisas mais emblemáticas, cuja ideia principal recai na democratização da arte, por meio do design e meios industriais de produção. A galeria também mostra obras da série “A arte de desenhar” (1980), de Regina Silveira, onde ela, assim como Geraldo de Barros, utilizou o design técnico para conceitualizar a representação visual. Essa pesquisa deu origem a vários outros trabalhos de representação das mãos, inclusive “Dividing line” (2019), também apresentado na feira. Já de Waldemar Cordeiro, a galeria mostra obras em Computer Art, como "A Mulher que Não É B.B." (1971) e "Derivadas de uma imagem: Transformação em Grau 1 e 0" (1969 - 1970), investigação pioneira no uso do computador no campo das artes visuais no Brasil e no mundo. Tanto Geraldo de Barros, quanto Waldemar Cordeiro figuram em coleções norte-americanas importantes, como a do MoMA - Museum of Modern Art e da Cisneros Fontanals Art Foundation. Waldemar Cordeiro também é destaque da 60a Bienal de Veneza, que tem curadoria de Adriano Pedrosa.
Na ocasião, a Luciana Brito Galeria apresenta, ainda, instalações em miniatura inéditas de Liliana Porter. A série traz a essência da obra da artista, que utiliza objetos e figuras diminutas para encenar situações surreais. Essas cenas frequentemente refletem o humor sutil da artista, ao passo que também provocam reflexões profundas sobre a condição humana e a passagem do tempo. Da mesma forma que a artista argentina, seu conterrâneo Leandro Erlich utiliza signos do cotidiano em suas obras, mas para explorar nossa percepção e sentidos, assim como na instalação “Order of Importance” (2019), que fez parte da programação da Art Basel Miami Beach e é fonte de inspiração para a escultura “Concrete Coral" (2024). A galeria traz, ainda, outro latino-americano, Iván Navarro, com a obra inédita “Zodiac Constellations” (2024), que faz juz à pesquisa sobre constelações do artista ao combinar pintura e componentes luminosos para tratar do universo zodíaco.
Outra obra icônica é “Boituva” (2008), de Caio Reisewitz, que já anunciava o interesse do artista por assuntos relacionados à natureza e ao meio ambiente. Trata-se de uma fotografia onde a terra vermelha ganha dimensões quase pictóricas. Ainda para a feira, a galeria mostra a obra “Jump” (2022), de Marina Abramovic, onde ela interpreta “Tosca", uma das heroínas interpretadas por ela na ópera de sua autoria “Seven deaths of Maria Callas". O figurino é assinado pelo fashion designer italiano Riccardo Tisci. O Estúdio Campana, que no momento apresenta a exposição “Eu escuto”, na galeria, reúne um conjunto peças inéditas, enquanto o artista mexicano Bosco Sodi está representado com uma das suas conhecidas pinturas matéricas. Antonio Pichillá, por sua vez, apresenta trabalho em tecido e lã, “Abuela”(2016), e Rob Wynne mostra os trabalhos em vidro derramado “Black Line 1” (2024) e “!” (2023), que fizeram parte da sua primeira exposição individual no Brasil, “Always Sometimes", na Luciana Brito Galeria, em 2024.
Obras
Vistas