• Luciana Brito Galeria

    SP-Arte 2023
    29.03 - 02.04.2023
  • Para a edição 2023 da SP-Arte, a Luciana Brito Galeria apresenta um conjunto de obras que trata da importância da multidisciplinaridade nas artes visuais e a potência da diversidade de materiais nas pesquisas de seus artistas representados, bem como a pluralidade de seus discursos. Os destaques são Afonso Tostes (1965, Brasil), Bosco Sodi (1970, México), Caio Reisewitz (1967, Brasil), Delson Uchôa (1956, Brasil), Gabriela Machado (1960, Brasil), Geraldo de Barros (1923, Brasil), Héctor Zamora (1974, México), Iván Navarro (1972, Chile), Rafael Carneiro (1985, Brasil), Rochelle Costi (1961, Brasil), Waldemar Cordeiro (1925, Itália), e os irmãos Fernando e Humberto Campana, do estúdio Campana.

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    AFONSO TOSTES | BOSCO SODI | CAIO REISEWITZ

     

     CAMPANA | DELSON UCHÔA | Gabriela machado

     

     GERALDO DE BARROS | HÉCTOR ZAMORA | IVÁN NAVARRO

     

     RAFAEL CARNEIRO | ROCHELLE COSTI | Waldemar cordeiro

     

     

    ESTANDE F03

     

     

  • Delson Uchôa

    1956, Maceió, Brasil. Vive e trabalha em Maceió, Brasil.
  • A pesquisa de Delson Uchôa tem a luz como seu objeto principal, considerada pelo artista como identidade da sua região de origem: Maceió (AL). É através dela, que o artista trabalha o tempo, a cor, a textura, a transparência e a escala, já que a maioria de suas pinturas traz dimensões monumentais e levam anos para serem finalizadas. A cromaticidade da flora e da fauna naturais dessa região, também são estudadas e combinadas à geometria construtiva popular nordestina. Considerado um dos principais artistas da “Geração 80” da pintura brasileira, Delson também trabalha fotografia e escultura, práticas das quais considera como formas de construir cores, ou seja, extensões da pintura.
     
    Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas em 1981, Delson Uchôa estudou Pintura na Fundação Pierre Chalita. Realizou mostras individuais em instituições renomadas como Museu de Ecologia e Escultura (São Paulo, Brasil 2018), Ludwig Museum (Koblenz, Alemanha 2015), Centro Cultural São Paulo (São Paulo, Brasil, 2012), Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, Brasil 2003). Além de uma extensa trajetória de bienais nacionais e internacionais – como as de Veneza, São Paulo, Havana e Cairo –, suas obras figuram em coleções como Inhotim (Brumadinho, Brasil), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil), Museu de Arte Moderna de São Paulo (Brasil), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil), Vogt Collection (Berlim, Alemanha) e York Stack Collection (Berlim, Alemanha).
  • D E L S O N U C H Ô A “Tela Cultivada Interstício Clorofila”, 2020 resina em pigmento de...
     
    D E L S O N  U C H Ô A
    “Tela Cultivada Interstício Clorofila”, 2020

    resina em pigmento de tinta acrílica desidratada sobre piso de barro batido

    resin in pigment of acrylic paint dehydrated on beaten clay floor

    286 x 282 cm (dupla face)
    112.6 x 111.02 in (double side)
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  • O artista alagoano reflete as cores e luzes de sua terra natal em suas pinturas, a partir da cromaticidade da...
    verso da obra

    O artista alagoano reflete as cores e luzes de sua terra natal em suas pinturas, a partir da cromaticidade da fauna e da flora naturais dessa região. Geralmente realizadas em grande dimensão e com texturas diversas, suas obras combinam conceitos de tempo e geometria construtiva popular nordestina e demoram anos para serem finalizadas. 

  • Iván Navarro

    1972. Santiago, Chile. Vive e trabalha em Nova York, EUA.
  • As obras de Iván Navarro atraem o público a partir da combinação de elementos que questionam nossa percepção. Por um lado, sob um ponto de vista formalista, seus trabalhos são cuidadosamente construídos, trazendo a luz como seu suporte principal. Luz que provoca os sentidos ao mesmo tempo em que suscita um encantamento no espectador. A produção de Iván Navarro também é imbuída de conotações políticas, que são comunicadas ao público por inúmeras estratégias, como visto nos títulos de seus trabalhos, no cuidadoso uso da cor, na utilização de anagramas, ou na apropriação e desconstrução de símbolos que representam ideologias e poder institucionalizado.
     
    Iván Navarro formou-se em Artes Visuais, em Santiago, Chile, em 1995. Dentre as mostras individuais estão: Farol Santander, São Paulo (2020), MAC – Niteroi, RJ (2019), MACBA, Buenos Aires (2019), Museu Nacional de Belas Artes, Santiago, Chile (2015), Espace Culturel Louis Vuitton, Paris, França (2010). Dentre as coletivas: Illuminate SF Festival of Light, São Francisco, EUA (2020), XIV Bienal de Nuevos Medios, Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago, Chile (2019), 13o Bienal do Cairo (2019), MACBA, Buenos Aires, Argentina (2018), Guggenheim NY (2018), Museo del Barrio, NY (2017), MuBE-SP (2016), Centro Nacional de Arte Contemporáneo, Santiago, Chile (2016), 10a Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2015), Cairo Internacional Biennale, Egito (2010), 53a Biennale di Venezia (2009), 2a Bienal de Moscou (2007), etc. Dentre as coleções mais importantes estão Centro Galego de Arte Contemporánea (Espanha), Fonds National d’Art Contemporain (França), Hirshhorn Museum and Sculpture Garden (EUA), Inhotim (Brasil), Museum of Fine Arts (Boston, EUA), Saatchi Collection (Inglaterra) e Solomon R. Guggenheim Museum (EUA).
  • I V Á N N A V A R R O “Beson III”, 2023 luz de LED, alumínio, caixa de...
     
    I V Á N  N A V A R R O
    “Beson III”, 2023

    luz de LED, alumínio, caixa de madeira, tinta, espelho, espelho unidirecional, eletricidade

    LED, aluminum, wooden box, paint, regular mirror, one way mirror and electric energy

    122 x 122 x 12,7 cm
    48 x 48 x 5 in
  • A produção de Ivan Navarro tem a luz como suporte principal, a partir de temáticas que questionam a história da... A produção de Ivan Navarro tem a luz como suporte principal, a partir de temáticas que questionam a história da... A produção de Ivan Navarro tem a luz como suporte principal, a partir de temáticas que questionam a história da... A produção de Ivan Navarro tem a luz como suporte principal, a partir de temáticas que questionam a história da...

    A produção de Ivan Navarro tem a luz como suporte principal, a partir de temáticas que questionam a história da arte, a política e a sociedade. Essa obra faz parte da pesquisa do artista conhecida por “esculturas cósmicas”, inspiradas em imagens capturadas de telescópios potentes espalhados ao redor do mundo.

  • “As imagens são visões do espaço onde as estrelas nascem” (Ivan Navarro). Coloridas, elas retratam as misturas dos gases e poeiras do universo, com objetivo de estabelecer relações entre a abstração e infinidade do universo e a ganância humana pelo poder e sede de sobrevivência. Iluminada por LED, a série simula o fenômeno do eclipse e é fruto de uma pesquisa realizada durante a pandemia.
  • Campana

    Fernando e Humberto Campana, Estúdio Campana (1965, Brotas, Brasil - 2022, São Paulo, Brasil; 1953, Rio Claro, Brasil)
  • Sócios desde 1983, os irmãos Fernando e Humberto Campana são mundialmente reconhecidos pelo trabalho em Design. A arte que antes era estritamente mobiliária, hoje ultrapassa os limites da multidisciplinaridade e estabelece o design como um viés para contar histórias, unindo arquitetura, moda, cenografia e paisagismo. Através do Estúdio Campana, a dupla vem quebrando barreiras na ressignificação, recuperação e reutilização dos materiais, propondo soluções simples e criativas, bem como resgatando o fazer manual. O imaginário popular coletivo do Brasil, com suas cores e formas, é traduzido em peças dramáticas e cheias de movimento e significado, promovendo a arte do design como uma ferramenta de intercâmbio de conhecimentos, transformação e inclusão social.
     
    O Estúdio Campana foi fundado em 1984. Sua primeira exposição individual aconteceu no Nucleon 8 (1989), seguida por Pinacoteca do Estado de São Paulo (1991), Museu da Casa Brasileira (1996, São Paulo, Brasil), MAM-SP (2001), Design Museum, Londres (2004), Victoria & Albert Museum, Londres (2007), Musée Des Arts Decoratifs, Paris (2012), MAM-RJ (2020), dentre muitas outras. Já entre mostras coletivas, destacam-se as do MoMA-NY (1998), Crystal Palace, Milão (2003), Centre Pompidou (2005), Triennale di Milano (2015), Somerset House, Londres (2018), Museum of Fine Arts, Houston (2020) e Denver Art Museum (2021). Suas peças figuram em coleções como Centre Pompidou (França), Musée Des Arts Décoratifs (França), MoMA-NY (EUA) e MAM-SP (Brasil). Em 2009, fundaram o Instituto Campana para promover o Design como ferramenta social. Também já receberam diversas homenagens e prêmios. Foram escolhidos entre mais importantes profissionais do Design pela revista Wallpaper (2014-15) e, em 2012, foram selecionados para o Colbert Committee Award (Paris), homenageados pela Design Week (Pequim), além de receberem a Ordem do Mérito Cultural (DF), Ordem das Artes e Letras do Ministério da Cultura da França e eleitos Designers do ano pela Maison & Objet de Paris. Em 2008, receberam o prêmio Design/Miami Designer of the Year.
  • C A M P A N A “Sopro na argila XIX” , 2022 terracota e folha de estanho terracotta, tin...
     
    C A M P A N A
    “Sopro na argila XIX” , 2022

    terracota e folha de estanho

    terracotta, tin foil

    50 x 69 x 30 cm
    19.68 x 27.16 x 11.81 in
  • C A M P A N A “Sopro na argila I”, 2022 terracota e folha de estanho terracotta, tin foil...
     
    C A M P A N A
    “Sopro na argila I”, 2022

    terracota e folha de estanho

    terracotta, tin foil

    39 x 25,5 x 26 cm
    15.35 x 10.04 x 10.24 in
    ed 1/4 + 2 P.A.
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  • Na entrada do estande, os Campana mostram instalação composta por um conjunto de peças de terracota que foram destaque na primeira exposição da dupla na Luciana Brito Galeria, em 2022, “Polifonia Campana”. São pequenas mesas que resgatam tanto a tipologia regional brasileira, quanto a memória afetiva dos artistas. Voltando às suas origens em Brotas, no interior de São Paulo, eles revisitaram suas relações com seu entorno na infância e adolescência, e a descoberta de um dos primeiros materiais do seu repertório: o barro.

  • C A M P A N A “Sopro na argila II”, 2022 terracota e folha de estanho terracotta, tin foil...
     
    C A M P A N A
    “Sopro na argila II”, 2022

    terracota e folha de estanho

    terracotta, tin foil

    51 x 43 Ø cm
    20.08 x 16.93 Ø in
    View more details
  • Waldemar Cordeiro

    1925, Roma, Itália – 1973, São Paulo, Brasil.
  • Waldemar Cordeiro foi uma das figuras mais importantes para a instauração da Arte Concreta, movimento de vanguarda fundamental para transição da Arte Moderna para a contemporaneidade, o que viria a definir a arte brasileira do século 20. Além de ser pioneiro na arte de computador ainda no final da década de 1960, Waldemar Cordeiro desenvolveu e implementou projetos paisagísticos importantes no Brasil. Em sua pesquisa interdisciplinar, defendia a pintura em sua essência, com linhas e cores básicas que se sustentavam por si só, sem o respaldo da representação figurativa. Primava por uma arte objetiva e racional, muito associada aos seus estudos teóricos, além da investigação de materiais e elementos industriais. Waldemar Cordeiro trabalhava por uma arte acessível a todos, buscando um senso coletivo que se alinhava também à tecnologia, design e ao paisagismo. Sua pesquisa na arte sempre esteve associada a uma preocupação social e política.
     
    Waldemar Cordeiro estudou na Academia de Belas Artes de Roma (1938) e no Liceu Tasso de Roma (1945). Em 1949, estabeleceu-se no Brasil. Participou da mostra inaugural do Museu de Arte Moderna de São Paulo “Do figurativismo ao abstracionismo” (1949), além da I Bienal de São Paulo (1951). Foi ainda um dos organizadores da mostra “Ruptura”, também no MAM-SP (1952) e “Arteônica”, na Fundação Armando Alvares Penteado, FAAP-SP (1971). Dentre as principais exposições individuais, estão as do MAM-RJ/SP (Brasil), CCSP (Brasil), Buffalo University (EUA), MAC-SP (Brasil), Instituto Itaú Cultural, São Paulo (Brasil) e Paço Imperial, RJ (Brasil). Dentre as mostras coletivas, estão The Walk Art Center (EUA), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil), The Museum of Fine Arts Houston (EUA), Museum of Modern Art, MoMA, NY (EUA), CCBB, SP/RJ (Brasil), Goethe-Institut, NY (EUA), Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri (Espanha), Instituto Tomie Ohtake, SP (Brasil), Bienal de São Paulo (2012, 1975, 1973, 1969, 1967, 1965, 1963, 1961, 1959, 1957, 1955, 1953 e 1951 edições), Bienal de Nuremberg (Alemanha), etc. As obras de Waldemar Cordeiro estão presentes em coleções como a Fundação de Arte Cisneros Fontanals (EUA), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (Brasil), Coleção Patrícia Phelps de Cisneros (EUA), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil), Museum of Modern Art, MoMA (EUA), The Museum of Fine Arts, Houston (EUA), ZKM Museum (Alemanha) , dentre outros.
  • W A L D E M A R C O R D E I R O Sem título | Untitled,...
     
    W A L D E M A R  C O R D E I R O
    Sem título | Untitled, 1960
    óleo sobre tela
    oil on canvas
    75 x 75 cm
    29.53 x 29.53 in
    View more details
  • Situada cronologicamente entre a Arte Concreta e Popcreto (1960-1963), a fase de pesquisa denominada "Geometria Intuitiva", de Waldemar Cordeiro, trouxe a estética geométrica precisa e organizada, própria do construtivismo, para nortear um desenho mais livre e orgânico, sem a rigidez da régua e do compasso.
  • W A L D E M A R C O R D E I R O Sem título | Untitled,...
     
    W A L D E M A R  C O R D E I R O
    Sem título | Untitled, 1963
    óleo sobre tela
    oil on canvas
    75 x 74,5 cm
    29.53 x 29.33 in
    View more details
  • Essas composições tinham o objetivo de atingir a percepção inata do espectador também por meio do uso de cores primárias, que combinadas entre si atingiam diferentes tonalidades, inclusive a partir do acréscimo de branco ou preto.
  • Essas variantes tonais foram pensadas pelo artista para refletirem o clima e a luminosidade do Brasil, enquanto os traços foram inspirados na morfologia da nossa vegetação. De acordo com o princípio da Gestalt, o todo é mais importante que as partes, sendo o conjunto completo da composição o fator fundamental para envolver os sentidos de quem observa, tanto pela própria visualidade, quanto pelos repertórios de cada um.
  • W A L D E M A R C O R D E I R O Sem título | Untitled,...
     
    W A L D E M A R  C O R D E I R O
    Sem título | Untitled, 1963
    óleo sobre tela
    oil on canvas
    37,5 x 36 cm
    14.76 x 14.17 in
  • W A L D E M A R C O R D E I R O Sem título | Untitled,...
     
    W A L D E M A R  C O R D E I R O
    Sem título | Untitled, 1960
    óleo sobre tela
    oil on canvas
    26 x 32 cm
    10.24 x 12.6 in
  • A fase "Geometria Intuitiva" trouxe conceitos pertinentes a uma visualidade abstrata tipicamente brasileira e posiciona Waldemar Cordeiro como um dos pivôs na transição para a arte contemporânea no Brasil. 
     
  • W A L D E M A R C O R D E I R O Sem título | Untitled,...
     
    W A L D E M A R  C O R D E I R O
    Sem título | Untitled, 1960
    óleo sobre tela
    oil on canvas
    25 x 33 cm
    9.84 x 12.99 in
  • Geraldo de Barros

    1923, Xavantes. 1998, São Paulo, Brasil.
  • Geraldo de Barros é um dos principais nomes da arte brasileira do século XX. Combinando seus primeiros estudos sobre pintura e um interesse posterior em fotografia, ele trabalhou os limites dos processos fotográficos tradicionais, intervindo diretamente no negativo, fazendo múltiplas exposições do mesmo filme, sobreposições, montagens e recortes, questionando as regras clássicas de composição. Apesar da profunda preocupação formal, vista claramente no concretismo brasileiro, do qual Geraldo de Barros participou intensamente, ele conseguiu fundi-la com suas preocupações sociais, o que o levou a abordar os processos industriais em seu trabalho, lidando coerentemente com as construções geométricas, reprodutibilidade, socialização da arte, teoria da forma e design industrial.
     
    Geraldo de Barros, ainda aos 26 anos, participou da criação do laboratório e do curso de fotografia no Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde apresentou a exposição Fotoformas, em 1950. O artista também foi um dos principais atuantes do Foto Cineclube Bandeirante, espaço que marcou a experimentação em fotografia no Brasil. Em 1951, participou do HfG - Hoschule für Gestaltung (Escola de Formas) em Ulm, Alemanha. Foi também um dos fundadores do Grupo Ruptura (1952) e Grupo Rex (1966) e participou da 1ª, 2ª, 9ª, 15ª e 21ª Bienal de São Paulo e da Bienal de Veneza (Itália), em 1986. Entre diversos projetos nacionais e internacionais, as obras de Geraldo de Barros tiveram participação póstuma em diversas exposições. Em 2014, o Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro, organizou a retrospectiva do artista e, no ano seguinte, a mesma exposição foi exibida no SESC Belenzinho, em São Paulo. No ano de 2017, a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva em Lisboa (Portugal) e a Document Gallery, em Chicago (EUA), realizaram mostras individuais do artista, seguidas por outras na Side Gallery, em Barcelona (Espanha), em 2018, Kurst und Kulturstiftung Opelvillen, em Rüsselsheim (Alemanha). Mais recentemente, em 2021, o Itaú Cultural apresentou mostra individual, enquanto em 2022, o Museé d’Art Moderne et Contemporain – MAMCO, na Suíça, realizou a maior retrospectiva do artista na Europa. Seu trabalho faz parte de coleções como a Fundação de Arte Cisneros Fontanals, Fundo de Arte do Estado de Genebra, Fundação Bienal de São Paulo, Instituto Inhotim, Museu Ludwig, Fundação Max Bill, Museu Max Art, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Belas Arte, Museu de Arte de São Paulo, MoMA Nova York, Tate Modern Inglaterra, Photographer’s Gallery Inglaterra, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museo de Arte Latino Americana de Buenos Aires, etc.
  • G E R A L D O D E B A R R O S Sem título | Untitled, 1980...
     
    G E R A L D O  D E  B A R R O S
    Sem título | Untitled, 1980

    montagem em plástico laminado sobre madeira

    laminated plastic mounted on wood

    175 x 175 x 6 cm
    68.9 x 68.9 x 2.36 in
  • As pinturas-objetos produzidas pelo artista na década de 1980, utilizavam cores básicas e formas geométricas que facilitavam a produção. Antes da realização efetiva desses trabalhos, Geraldo de Barros estudava as possibilidades em desenhos e colagens, em papel milimétrico. Esses conceitos, aplicados pelo artista através da utilização de folhas de plástico laminado, recortadas e montadas sobre madeira e cantoneiras de alumínio, eram primordiais para atribuir uma identidade mais “industrial” às obras, com o objetivo de popularizar a arte. As "Fórmicas", como ficaram conhecidas, eram confeccionadas na fábrica de móveis Hobjeto, fundada por Geraldo de Barros em 1964.

  • Bosco Sodi

    1970, Cidade do México, México. Vive e trabalha entre Nova York, EUA e Cidade do México, México.
  • A pesquisa de Bosco Sodi prima pela simplicidade de materiais de origem natural, como pigmentos, serragem, fibras, madeira, terra, etc. A combinação desses elementos com a gestualidade da sua produção, proporcionam um caráter excepcional a cada obra, que segundo o artista “torna-se impossível de ser replicada”, além de atribuir uma conexão especial entre ele e a sua prática de criação, que transcende o conceitual. Atualmente, e cada vez mais, sua produção utiliza técnicas antigas, que além de estabelecer uma relação direta com o discurso etnobotânico, resgata sua ancestralidade nativo-latinoamericana. Bosco Sodi também associa essas técnicas à processos tradicionais e contemporâneos, dialogando com os movimentos Land Art e o “Informalismo”.
     
    Dentre as suas exposições individuais estão: Fondazione dell’Alberto d’Oro, Venice, Italia (2022, como parte da programação oficial da Bienal de Veneza); University of South Florida Contemporary Art Museum, Tampa, EUA (2021), CAC Malaga, Espanha (2020), Royal Society of Sculptors Londres, Inglaterra (2019); Museo Barracco di Scultura Antica, Roma (2019), Mexican Cultural Institute, Washington DC, EUA, 2019, Museo Naional de Arte, México (2017), The Bronx Museum, Nova York (2010). Mostras coletivas: Harbour Arts Sculpture Park, Hong Kong (2018), The Museum of Modern Art, Gunma, Japão (2017) e Museo Espacio, México (2016), etc. A obra de Bosco Sodi também compõe coleções importantes, como JUMEX Collection (México), Harvard Art Museums (EUA), Museum of Contemporary Art San Diego (EUA), New Orleans Museum of Art (EUA), The Scottish Nacional Gallery of Art (Escócia), Walker Art Center (EUA), etc.
  • B O S C O S O D I Sem título | Untitled, 2022 técnica mista sobre tela mixed media...
     
    B O S C O  S O D I
    Sem título | Untitled, 2022

    técnica mista sobre tela

    mixed media on canvas

    120 cm Ø
    47.24 in Ø
    View more details
  • Bosco Sodi apresenta uma pesquisa voltada para a potencialidade dos materiais de origem natural e dos conceitos e valores tradicionais latino-americanos. As pinturas cheias de texturas são realizadas com materiais orgânicos e pigmentos naturais, a partir de processos ininterruptos, onde o artista assimila as casualidades do imprevisto, tornando-se únicas.

  • Héctor Zamora

    1974, Cidade do México, México. Vive e trabalha em Lisboa, Portugal
  • Héctor Zamora é mais conhecido por sua pesquisa que envolve espaços públicos e o ambiente construído. Em suas obras, o artista reinventa e redefine os espaços convencionais, sejam expositivos ou não, gerando ruídos entre os significados de público e privado, exterior e interior, real e imaginário. Se, por um lado, a obra de Héctor Zamora lida com a herança estética e formal do Concretismo e outras vanguardas Latino Americanas, por outro, problematiza questões sociais e políticas relacionadas ao trabalho numa sociedade de consumo e à subversão de arquiteturas, da cidade, da história.
     
    Héctor Zamora tem formação em design gráfico e geometria estrutural. Suas principais mostras individuais: The Roof Garden Comission, MET-NY, EUA (2020), LABOR, Cidade do México (2019), Pavilhão Branco (Portugal, 2018), Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey (México, 2017), Fundación RAC (Espanha, 2017), Palais de Tokyo (França, 2016), CCBB São Paulo (2016), Center for Contemporary Art (Los Angeles, EUA, 2013) e Itaú Cultural (São Paulo, 2010). Dentre as coletivas estão: 4th Mediterranean Biennial, Israel (2021); Hishhorn Museum, EUA (2020); Centro Galego de Arte Contemporánea, Mexico (2018); Shanghai Biennial, China (2018); MAM-RJ, Brasil (2014); Guggenheim Museum, EUA, (2013), Museo de Arte de Lima, Peru (2012), 54ª Bienal de Veneza, Itália (2011); 11ª e a 14ª Bienal de Lyon, França (2011 e 2017); 12th International Cairo Biennale, Egito (2010), 9ª e 12ª edições da Bienal de la Habana, Cuba (2006 e 2015); 27ª Bienal de São Paulo, Brasil (2006). Zamora foi ainda contemplado com os prêmios do Graham Foundation Arquitetura + Arte (2011), The Garage Centre for Contemporary Culture (2009), The Pollock-Krasner Foundation (2007), Cisneros Fontanals Art Foundation (2006), Jumex Collection Foundation (2006), etc. Suas obras fazem parte das coleções do Amparo Museum (México), Fundación RAC (Espanha), Hirshhorm Museum and Sculpture Garden (EUA), dentre outros.
  • H É C T O R Z A M O R A “3” da série 'Potencialidades A', 2022 blocos de...
     
    H É C T O R  Z A M O R A
    “3” da série "Potencialidades A", 2022

    blocos de cerâmica

    ceramic blocks

    154 x 450 x 10 cm
    60.63 x 177.16 x 3.94 in
    View more details
  • A obra "3" (2022) é um desdobramento de pesquisa recorrente e conhecido do artista mexicano, a partir de tijolos vazados estilo cobogó combinados na parede. Esses elementos comuns na arquitetura popular latino-americana funcionam como uma metáfora para questionar os sistemas de construção capitalista e força de trabalho e como eles estão relacionados às bases da sociedade latina.

  • Afonso Tostes

    1965, Belo Horizonte, Brasil. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil.
  • A matéria e sua estrutura, formas de conexão, fixação e sustentação são conceitos que atraem o interesse de Afonso Tostes. E foi a partir dos anos 2000, que o artista inicia a pesquisa que passa a nortear seu trabalho: a tridimensionalidade e sua representação no espaço. Trata-se de uma evolução coerente desde o começo de sua carreira, a qual já estudava as formas estruturais orgânicas no desenho e na pintura. Conhecido por suas grandes instalações, Afonso Tostes resgata as histórias preliminares dos materiais, principalmente a madeira, expõe e transforma suas narrativas, de acordo com uma sensível reconstrução no espaço expositivo, ou mesmo com a ressignificação de objetos menores já existentes, como ferramentas e utensílios de trabalho.
     
    Afonso Tostes estudou Artes na Escola Guignard (1980, Belo Horizonte/ MG) e, em seguida, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1989, Rio de Janeiro/ RJ). Dentre as suas principais mostras individuais estão as apresentadas no Sesc Pompeia (2019, São Paulo/SP), Casa França Brasil (2013, Rio de Janeiro/RJ), Museu de Arte Moderna – MAM/RJ (2011, Rio de Janeiro/RJ), Museu de Arte Contemporânea – MAC Niterói (2009, Rio de Janeiro/RJ), Centro Cultural Maria Antônia (2003, São Paulo/SP) e Centro Cultural São Paulo – CCSP (1996, São Paulo/SP). Já dentre as exposições coletivas estão Museu de Arte do Rio – MAR (2020, Rio de Janeiro/RJ), Fondation Cartier pour l’Art Contemporain (2019, Paris, França), Museu Nacional de Arte Chinesa (2018, Pequim, China), Frestas Trienal Sesc (2014, Sorocaba/SP), Instituto Tomie Ohtake (2010, São Paulo/SP) e 5a Bienal do Mercosul (2005, Porto Alegre/RS). Sua obra figura em coleções como MAM-RJ (Brasil), MAM-BA (Brasil), MAC Niterói (Brasil), Fondation Cartier pour l’Art Contemporain (França) e Coleção SESC de Arte (Brasil).
  • A F O N S O T O S T E S Sem título | Untitled, 2023 madeira e PVA...
     
    A F O N S O  T O S T E S
    Sem título | Untitled, 2023
    madeira e PVA sobre tronco
    wood and PVA on log
    220 x 130 x 95 cm
    86.61 x 51.18 x 37.40 in
  • “A realização da escultura, na maneira de trabalho, passa pela tentativa de associar coisas naturais e misteriosas à previsibilidade humana. Busco naquilo que está morto alguma vida escondida. Assim a madeira, antes árvore, deixa de ser apenas material, e pelo esforço físico se torna escultura e campo de reflexão. Não obstante, tento encontrar beleza na poética mais simples possível”.

     

    Afonso Tostes

  • A F O N S O T O S T E S “3' da série 'Reforma', 2023 PVA e pó...
     
    A F O N S O  T O S T E S
    “3" da série "Reforma", 2023
    PVA e pó de madeira sobre tela
    PVA and wood sawdust on canvas
    181 x 133 cm
    71.26 x 52.36 in
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  • Rafael Carneiro

    1985, São Paulo, Brasil. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil
  • O rigor técnico é uma das principais características do trabalho de Rafael Carneiro, que ao longo dos anos vem se transformando dentro da pintura. A transcrição das imagens para a tela torna-se por si só a principal temática de sua obra, que procura evitar os rótulos e compromissos formais próprios da pintura para se aproximar justamente do complexo universo de imagens da cultura e imaginário coletivos. O significado das figuras utilizadas pelo artista dilui-se pela técnica aplicada, que descontextualiza, reconfigura e ressignifica, por meio da quebra de sua integralidade, subtraindo e somando novos elementos, de forma a compor narrativas mais complexas. Para isso, Rafael Carneiro utiliza-se de uma vasta coleção particular de imagens, das quais articula mais livremente diversas formas de composição, por meio de um processo orgânico de criação, que muitas vezes também inclui a música.
     
    Rafael Carneiro possui formação em Artes Plásticas pela ECA-USP. Suas obras já foram apresentadas em instituições como Centro Cultural Banco do Brasil, CCBB- DF e RJ, Brasil (2019), 33º Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil (2018), Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil (2017), Caixa Cultural Rio de Janeiro, Brasil (2017), Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil (2016), Paço das Artes, São Paulo, Brasil (2014), Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Festival Sesc Videobrasil, São Paulo, Brasil (2013), Itaú Cultural. São Paulo, Brasil (2011), Centro Cultural São Paulo, Brasil (2009), Centro Cultural São Paulo, Brasil (2006), Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo, Brasil (2005).
  • R A F A E L C A R N E I R O “Iconoclastas”, 2021 óleo sobre tela oil...
     
    R A F A E L  C A R N E I R O
    “Iconoclastas”, 2021

    óleo sobre tela

    oil on canvas

    200 x 240 cm
    78.74 x 94.49 in
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  • R A F A E L C A R N E I R O “Cromo 2”, 2021 óleo sobre tela...
     
    R A F A E L  C A R N E I R O
    “Cromo 2”, 2021

    óleo sobre tela

    oil on canvas

    70 x 80 cm
    27.56 x 31.5 in
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  • A pesquisa de Rafael Carneiro é essencialmente voltada para a pintura, apresentando um exímio virtuosismo técnico. Suas obras mais recentes combinam elementos diversos que povoam nosso imaginário, como fragmentos de vídeos, enciclopédias antigas, ilustrações, etc. Para tanto, Rafael Carneiro alimenta um banco particular de imagens, que o ajuda a articular mais livremente as composições. Seu processo de criação e produção geralmente inclui a música.

  • R A F A E L C A R N E I R O “Trator”, 2021 óleo sobre tela oil...
     
    R A F A E L  C A R N E I R O
    “Trator”, 2021

    óleo sobre tela

    oil on canvas

    50 x 60 cm
    19.68 x 23.62 in
  • R A F A E L C A R N E I R O “Pinguim”, 2021 óleo sobre tela oil...
     
    R A F A E L  C A R N E I R O
    “Pinguim”, 2021

    óleo sobre tela

    oil on canvas

    40 x 60 cm
    15.75 x 23.62 in
    • Rafael Carneiro Fantasmas, 2022 óleo sobre tela oil on canvas 30 x 40 cm 11.81 x 15.75 in
      Rafael Carneiro
      Fantasmas, 2022
      óleo sobre tela
      oil on canvas
      30 x 40 cm
      11.81 x 15.75 in
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    • Rafael Carneiro Piramide, 2022 óleo sobre tela oil on canvas 30 x 40 cm 11.81 x 15.75 in
      Rafael Carneiro
      Piramide, 2022
      óleo sobre tela
      oil on canvas
      30 x 40 cm
      11.81 x 15.75 in
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  • Caio Reisewitz

    1967. São Paulo, Brasil. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
  • A pesquisa de Caio Reisewitz traz a fotografia como suporte principal. Através do refinamento técnico e temático, sua obra apresenta um interesse pela ação do homem e seus efeitos sociais e políticos, seja no espaço natural, seja no espaço arquitetônico. Enquanto sua técnica fotográfica exalta a dramaticidade entre formas, cores e texturas, sua poética artística constrói um repertório estético quase onírico. Esses aspectos estabelecem um diálogo dicotômico entre o real (aquele característico do registro fotográfico) e o quimérico (nossos próprios repertórios).
     
    Formado em artes plásticas pela Universidade de Mainz (Alemanha), Caio Reisewitz tem especialização em poéticas visuais e mestrado pela Universidade de São Paulo. Dentre as bienais que participou estão a 23a Bienal de Sydney, Austrália (2022), Bienal de Artes de Nice, França (2022), a 26ª Bienal de São Paulo (2004), 51ª Biennale di Venezia (2005) e Nanjin Biennale (2010), na China. Também já teve seu trabalho apresentado no MUSAC – Museo de Arte Contemporáneo de Castilla e León (2010, Espanha); Instituto Moreira Salles Rio de Janeiro e São Paulo (2010, Brasil); Ella Fontanals-Cisneros Collection Miami (2005, 2010, EUA); ICP – International Center of Photography, Nova York (2014, EUA); Maison Europeénne de la Photographie, Paris (2015, França); Pinacoteca do Estado de São Paulo (2017, Brasil), além de Photo Xangai (2019, China). Em 2020, lançou o livro “Altamira”, a partir de coleção homônima adquirida pela Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil). Sua obra pode ser encontrada em acervos como Cisneros Fontanals Art Foundation (EUA); Fundación ARCO Madrid (Espanha); Collezione Fondazione Guastalla (Itália); Fond National d'Art Contemporain (França); MUSAC (Espanha); MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador (Brasil); Musée Malraux (França), Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outros.
  • C A I O R E I S E W I T Z “Puturutuba”, 2022 impressão jato de tinta em...
     
    C A I O  R E I S E W I T Z
    “Puturutuba”, 2022

    impressão jato de tinta em metacrilato

    ink jet print on Diasec

    180 x 150 cm
    78.74 x 59.05 in
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  • Ao longo da carreira, a natureza tem sido fonte de pesquisa importante para o trabalho do artista, que enxerga tanto a potência exuberante e harmonia dos elementos da composição, quanto as problemáticas hoje enfrentadas. Em "Puturutuba", o artista tece uma crítica ao desmatamento da Amazônia através de uma colagem construída com imagens do Salão Verde (espaço entre o Congresso e o Senado nacionais), que reúne peças de Oscar Niemeyer e Athos Bulcão, além de jardim de Roberto Burle Marx, e com outros registros da própria Amazônia realizados pelo artista.

  • Rochelle Costi

    1961, Caxias do Sul, Brasil - 2022, São Paulo, Brasil.
  • A obra de Rochelle Costi trata da memória afetiva. Essa que normalmente levanta a poeira do nosso subconsciente, acionada por um dispositivo: a imagem. Sua pesquisa parte de seu próprio repertório imagético, para então ser formalizada através da técnica apurada da fotografia, vídeos e instalações. O colecionismo e a fotografia não apenas se complementam, como também se fundem, levando o espectador a um confronto íntimo com esse universo, que passa a ser comum a todos.
     
    Obteve formação em Comunicação Social pela PUC-RS e especialização pela Saint Martin School of Art e Camera Work, em Londres. Dentre as instituições em que apresentou mostras individuais estão: Oficinas Culturais Oswald de Andrade, São Paulo, Brasil (2021), The Photographer’s Gallery, Londres, Inglaterra (2016), Museu de Arte Moderna - MAM, São Paulo (2010), Centro Cultural São Paulo – CCSP, Brasil (2009) Museu da Imagem e do Som, São Paulo, Brasil (2008) e Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil (2005). Entre as exposições coletivas mais significativas estão as do Museu da Imagem e do Som-MIS, São Paulo, Brasil (2022), Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil (2020), III Beijing Photo Biennial, Beijing, China (2018), Museu de Arte de São Paulo - MASP, Brasil (2018), Bienal de la Paiz, Guatemala (2016), Somerset House, Londres, Inglaterra (2012), a 11th International Architecture Exhibition, Veneza, Itália (2008), 24a Bienal de São Paulo, Brasil (2010 e 1998), Bienal de Cuenca, Equador (2009), XXVI Bienal de Pontevedra, Espanha (2000), Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha (2000), II Bienal do Mercosul, Porto Alegre (1999), 6ª e 7ª Bienal de Havana, Cuba (1997 e 1999), II Tokyo Photography Biennial, Japão (1997). Seus trabalhos fazem parte de acervos como Cisneros Fontanals Art Foundation (EUA), Instituto Inhotim (Brasil), MASP (Brasil), MAM-SP/RJ (Brasil), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil) e Museum Moderner Kunst Stiftung Ludwig (Áustria), entre outros.
  • R O C H E L L E C O S T I “Florada Fevereiro 2018 • Ninféia”, 2018/2022 impressão...
     
    R O C H E L L E  C O S T I
    “Florada Fevereiro 2018 • Ninféia”, 2018/2022

    impressão jato de tinta sobre papel de algodão

    inkjet print on cotton paper

    120 x 80 cm
    47.24 x 31.5 in
    ed 6/8
  • A série “Florada” foi uma das últimas realizadas pela artista, onde ela registrou diferentes arranjos compostos por flores e vegetação, colhidas durante suas andanças pelo bairro paulistano do Pacaembu, onde morava. A ideia era enfatizar a resistência da natureza frente ao desequilíbrio ambiental da cidade de São Paulo.

  • Gabriela Machado

    1960, Joinville, Brasil. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil.
  • A pesquisa de Gabriela Machado tem a pintura como principal interesse. O imaginário do dia a dia da vida representa grande fonte de inspiração, fornecendo à artista os parâmetros para suas paisagens e naturezas-mortas, onde pequenos recortes do cotidiano são emulados na tela. Seus processos partem da gestualidade rápida, orgânica e espontânea, o que atribui pureza à visualidade das formas e cores vivas. Suas esculturas acontecem como um desdobramento dessa estética, dando à artista a oportunidade de investigar as formas através da potencialidade de outros materiais, como argila, gesso e bronze.
     
    Gabriela Machado formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula (RJ), em 1984. Também estudou Artes na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ), entre 1985 e 1993, além de cursos livres. Dentre as principais exposições individuais estão as realizadas na Fundação Eugênio de Almeida (2019, Évora, Portugal), Museu de Arte de Santa Catarina (2018, Santa Catarina), Auroras (2017, São Paulo), MAM (2016, Rio de Janeiro), Espaço Caixa Cultural (2009, São Paulo e Rio de Janeiro, CCBB (2002, Rio de Janeiro). A artista também participou de mostras coletivas em espaços como Paço Imperial (2014, Rio de Janeiro), Oi Futuro (2014, Rio de Janeiro), Instituto Figueiredo Ferraz (2012, Ribeirão Preto (2012, São Paulo), Centro Cultural São Paulo (2011, São Paulo), Museu de Arte da Pampulha (2010, Belo Horizonte), Centro Universitário Maria Antônia (2002, São Paulo), MAM (1999, Salvador), dentre outros. Sua obra figura entre coleções importantes, como Museu de Arte da Pampulha (Belo Horizonte), IBAC-Instituto Brasileiro de Arte Contemporânea (Rio de Janeiro), Museu de Arte de Santa Catarina (Santa Catarina), etc.
  • G A B R I E L A M A C H A D O “Giramundo”, 2023 acríllica sobre linho...
     
    G A B R I E L A  M A C H A D O
    “Giramundo”, 2023

    acríllica sobre linho

    acrylic on linen
    200 x 160 cm
    78.74 x 62.99 in
  • As pinturas de Gabriela Machado revelam pequenos fragmentos de seu cotidiano. As cenas, cores e formas que atravessam seu dia a dia são as grandes fontes de inspiração para a artista, como um diário de bordo. Mais recentemente, desde que se mudou para a Bahia, uma nova gama de cenários povoam o olhar da artista, como aqueles das praias iluminadas, das cores das noites quentes e do brilho da vegetação local. A artista também passou a incorporar as molduras no corpo da obra, trazendo as laterais para dentro de suas composições, através de pinturas coloridas de padrões diversos, que acabam também invadindo as telas.

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    Obras Expostas no Collectors Lounge | Terceiro Andar

     

  • Regina Silveira

    1939, Porto Alegre, Brasil. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
  • A pesquisa artística de Regina Silveira questiona as formas ortodoxas e pré-estabelecidas de representação, levando-a a trabalhar novas possibilidades de significações. Suas obras exploram o espaço arquitetônico e contextual, geralmente causando estranhamento, por meio do deslocamento do comum, ou seja, das nossas referências comuns. Regina Silveira é conhecida por sua pesquisa sobre os princípios da perspectiva, tridimensionalidade e estudo das sombras, dos quais emprega em grandes instalações site specifics, recortes em vinil, projeções luminosas, gravuras, bordados, porcelana, vídeos digitais, etc.
     
    Bacharel em Artes pelo Instituto de Artes do Rio Grande do Sul (1959), Mestre (1980) e Doutora em Arte (1984) pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, sua carreira como docente inclui o ensino no Instituto de Artes do Rio Grande do Sul; na Universidade de Puerto Rico, em Mayaguez; na FAAP, São Paulo; e na ECA-USP. Foi artista convidada da Bienal de São Paulo nas edições de 1981, 1983, 1998 e 2021, da Bienal Internacional de Curitiba em 2013 e 2015, e da Bienal do Mercosul em 2001 e 2011. Participou da Bienal de La Habana, Cuba, em 1986, 1998 e 2015; Médiations Biennale, Poznan, Polônia, em 2012; 6a Taipei Biennial, Taiwan, em 2006; e 2a Setouchi Triennale, Japão, em 2016. Em 2021-22, apresentou retrospectiva no Museu de Arte Contemporânea – MAC-USP, em São Paulo (2021-22). A artista já teve seu trabalho apresentado no Paço das Artes, São Paulo, 2020; Museu Brasileiro da Escultura – MuBE, São Paulo, Brasil, 2018; Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil, 2015; Museo Amparo, Puebla, México, 2014; Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Brasil, 2011; Atlas Sztuki Gallery, Lodz, Polônia, 2010; MASP-SP, 2010; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, 2005. Regina Silveira recebeu Prêmio MASP (2013), o Prêmio APCA pela carreira (2011) e o Prêmio Fundação Bunge (2009). Foi bolsista das fundações Fulbright (1994), Pollock-Krasner (1993) e Guggenheim (1990) e sua obra está representada em inúmeras coleções públicas e privadas, como Cisneros-Fontanals Art Foundation (EUA), Inhotim (Brasil), Coleção Itaú (Brasil), El Museo del Barrio (EUA), MAC-USP (Brasil), MASP (Brasil), MAM-RJ/SP (Brasil), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil), MoMA (EUA), Phoenix Museum (EUA).
  • R E G I N A S I L V E I R A “Do Mar” da série 'Fauna Mix',...
     
    R E G I N A  S I L V E I R A
    “Do Mar” da série "Fauna Mix", 2021

    tapete em lã tecido em tear

    loom-woven wool rug

    250 x 250 cm

    98.42 x 98.42 in

  • R E G I N A S I L V E I R A “Do Ar” da série 'Fauna Mix',...
     
    R E G I N A  S I L V E I R A
    “Do Ar” da série "Fauna Mix", 2021

    tapete em lã tecido em tear

    loom-woven wool rug

    200 x 300 cm

    78.74 x 118.11 in

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  • Jorge Pardo

    1963, Havana, Cuba. Vive e trabalha entre Mérida, México, e EUA
  • A investigação de Jorge Pardo trata do conceito de funcionalidade, questionando os limites da arte, do design e dos espaços de convivência. Sua pesquisa evolui numa narrativa construtiva, como por exemplo a justaposição de técnicas diversas para compor um conjunto pictórico de referências não apenas da contemporaneidade, mas que também adentram o universo da própria história da arte. O artista geralmente utiliza tecnologia – foi um dos primeiros artistas a usar programas computadorizados para realizar suas esculturas –  e cores vibrantes para realçar motivos ecléticos e diversificados utilizados em suas pinturas, esculturas e instalações.
     
    O artista formou-se em belas-artes pelo Art Center College of Art, em Pasadena, Califórnia (EUA), além da Universidade de Illinois, Chicago (EUA). Ao longo de sua carreira, foi contemplado com prêmios importantes, como o MacArthur Fellowship Award (2010), Smithsonian American Art Museum Lucelia Artist Award (2001) e Louis Comfort Tiffany Foundation Award (1995). Dentre as exposições individuais mais significativas estão as realizadas no Museum of Art and Design Miami Dade College, Miami, EUA (2021), Pinacoteca do Estado de São Paulo (2019-2020), David Gill Gallery, Londres (2015), Petzel Gallery, Nova York (2014), Gagosian Gallery, Nova York (2010), Irish Museum of Modern Art, Dublin (2010), Los Angeles County Museum of Art (2008), e Museum of Contemporary Art, Miami (2007). Dentre as mostras coletivas está a 57ª Bienal de Veneza (2017). Suas obras integram importantes coleções públicas, incluindo o Museum of Contemporary Art, Los Angeles (EUA), Museum of Modern Art - MoMA, Nova York (EUA) e Tate Modern, Londres (Inglaterra).