Geraldo de Barros é um dos principais nomes da arte brasileira do século XX. Combinando seus primeiros estudos sobre pintura e um interesse posterior em fotografia, ele trabalhou os limites dos processos fotográficos tradicionais, intervindo diretamente no negativo, fazendo múltiplas exposições do mesmo filme, sobreposições, montagens e recortes, questionando as regras clássicas de composição. Apesar da profunda preocupação formal, vista claramente no concretismo brasileiro, do qual Geraldo de Barros participou intensamente, ele conseguiu fundi-la com suas preocupações sociais, o que o levou a abordar os processos industriais em seu trabalho, lidando coerentemente com as construções geométricas, reprodutibilidade, socialização da arte, teoria da forma e design industrial.
Geraldo de Barros é um dos principais nomes da arte brasileira do século XX. Combinando seus primeiros estudos sobre pintura e um interesse posterior em fotografia, ele trabalhou os limites dos processos fotográficos tradicionais, intervindo diretamente no negativo, fazendo múltiplas exposições do mesmo filme, sobreposições, montagens e recortes, questionando as regras clássicas de composição. Apesar da profunda preocupação formal, vista claramente no concretismo brasileiro, do qual Geraldo de Barros participou intensamente, ele conseguiu fundi-la com suas preocupações sociais, o que o levou a abordar os processos industriais em seu trabalho, lidando coerentemente com as construções geométricas, reprodutibilidade, socialização da arte, teoria da forma e design industrial.
Geraldo de Barros, ainda aos 26 anos, participou da criação do laboratório e do curso de fotografia no Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde apresentou a exposição Fotoformas, em 1950. O artista também foi um dos principais atuantes do Foto Cineclube Bandeirante, espaço que marcou a experimentação em fotografia no Brasil. Em 1951, participou do HfG - Hoschule für Gestaltung (Escola de Formas) em Ulm, Alemanha. Foi também um dos fundadores do Grupo Ruptura (1952) e Grupo Rex (1966) e participou da 1ª, 2ª, 9ª, 15ª e 21ª Bienal de São Paulo e da Bienal de Veneza (Itália), em 1986. Entre diversos projetos nacionais e internacionais, as obras de Geraldo de Barros tiveram participação póstuma em diversas exposições. Em 2014, o Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro, organizou a retrospectiva do artista e, no ano seguinte, a mesma exposição foi exibida no SESC Belenzinho, em São Paulo. No ano de 2017, a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva em Lisboa (Portugal) e a Document Gallery, em Chicago (EUA), realizaram mostras individuais do artista, seguidas por outras na Side Gallery, em Barcelona (Espanha), em 2018, Kurst und Kulturstiftung Opelvillen, em Rüsselsheim (Alemanha). Mais recentemente, em 2021, o Itaú Cultural apresentou mostra individual, enquanto em 2022, o Museé d’Art Moderne et Contemporain – MAMCO, na Suíça, realizou a maior retrospectiva do artista na Europa. Seu trabalho faz parte de coleções como a Fundação de Arte Cisneros Fontanals, Fundo de Arte do Estado de Genebra, Fundação Bienal de São Paulo, Instituto Inhotim, Museu Ludwig, Fundação Max Bill, Museu Max Art, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Belas Arte, Museu de Arte de São Paulo, MoMA Nova York, Tate Modern Inglaterra, Photographer’s Gallery Inglaterra, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museo de Arte Latino Americana de Buenos Aires, etc.
Geraldo de Barros is a key name of 20th-century Brazilian art. Combining his first studies on painting with a later interest in photography, he pushed the envelope of the traditional photographic processes, questioning the classic rules of composition. Geraldo de Barros took a formal concern – as clearly seen in Brazilian concretism, in which participated intensely – and managed to merge this with his social concerns, leading him to approach the industrial processes in his work, dealing coherently with geometric constructions, reproducibility, the socialization of art, the theory of form and industrial design.
At the age of 26, Geraldo de Barros participated in the creation of the photography course and darkroom at the Museu de Arte de São Paulo (Masp), where he presented the exhibition Fotoformas, in 1950. The artist was also one of the most active members of the Foto Cine Clube Bandeirante, which marked the experimentation of photography in Brazil. In 1951, he participated in the Hochschule für Gestaltung (HfG – School of Design) in Ulm, Germany. He was also one of the founders of Grupo Ruptura (1952) and of Grupo Rex (1966), and participated in the 1st, 2nd, 9th, 15th and 21st editions of the Bienal de São Paulo, and in the 1986 Venice Biennale (Italy). Geraldo de Barros’s works have participated posthumously in various national and international exhibitions. In 2014, Instituto Moreira Salles, in Rio de Janeiro, organized a retrospective of the artist, and in the following year the same exhibition was held at Sesc Belenzinho, in São Paulo. In 2017, the Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva in Lisbon (Portugal) and the Document Gallery, in Chicago (USA), held solo shows featuring works by the artist, followed by others at Side Gallery, in Barcelona (Spain), in 2018, and Kunst- und Kulturstiftung Opelvillen, in Rüsselsheim (Germany), in 2019. More recently, in 2021, Itau Cultural featured a solo exhibition, while in 2022, the Museé d'Art Moderne et Contemporain – MAMCO, in Switzerland, held the largest retrospective of the artist in Europe. His work figures in important collections such as those of the Fundação de Arte Cisneros Fontanals, the Art Fund of the State of Geneva, the Fundação Bienal de São Paulo, Instituto Inhotim, the Ludwig Museum, the Max Bill Foundation, the Max Art Museum, the Museu de Arte Contemporânea of São Paulo, the Museu de Arte Moderna of São Paulo, the Museu de Belas Artes, the Museu de Arte de São Paulo, MoMA, Tate Modern, Photographer’s Gallery, the Pinacoteca de São Paulo, the Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, and others.