• Chão SLZ
    JA.CA
    LABVERDE
    Projeto Fidalga

    "Residência ao Acaso"

     
    Alisson Damasceno | Dinho Araujo | Laíza Ferreira
    Luiz 83 | Sayako Oguri | Renata Padovan
    Tieta Macau | Trojany
     
    19.10 - 09.11.2024
  • A Luciana Brito Galeria transforma seu espaço em um território livre e aberto às novas conexões propostas pela exposição “Residência ao Acaso”, cujo conceito promove um diálogo inédito entre quatro projetos distintos de residência artística no Brasil. Para esse jogo curatorial, a galeria convidou Chão SLZ (Maranhão), Projeto Fidalga (São Paulo), JA.CA - Centro de Arte e Tecnologia (Minas Gerais) e LABVERDE (Amazonas), onde cada uma selecionou dois artistas: Alisson Damasceno (Belo Horizonte, MG), Laíza Ferreira (Ananindeua, PA), Dinho Araújo (São Luís, MA), Luiz 83 (São Paulo, SP), Trojany (Icó, CE), Renata Padovan (São Paulo, SP), Sayako Oguri (Gifu, Japão), Tieta Macau (São Luís, MA). A ideia é integrar a diversidade decorrente desses discursos e origens, bem como as experiências individuais que geralmente conduzem essas produções, por meio de uma proposta que aborda a liberdade nômade, própria das residências artísticas.

    O tema livre inicialmente proposto desenha um caminho curatorial contrário ao tradicional. A escolha das obras flui livremente e o conjunto vai tomando forma pelas associações comuns que envolvem essas produções. Trata-se de um desafio, onde a liberdade de criação funciona como um amálgama que conecta a pluralidade estética e conceitual de cada discurso artístico. Cada artista associa, ainda, suas próprias experiências, o que inclui os saberes adquiridos nos projetos de residência participantes da mostra.

    Dessa forma, enquanto “Chão SLZ” propõe trocas entre as vivências do centro histórico de São Luís do Maranhão e outras partes do mundo, o projeto mineiro “JA.CA” fomenta experimentações a partir da relação com a educação, arquitetura e o design. Já o LABVERDE, da Amazônia, atua como uma plataforma transdisciplinar voltada para o meio ambiente e o Projeto Fidalga, um dos mais tradicionais da cena paulistana, promove o encontro de profissionais das artes visuais apostando na afetividade que a experiência com a arte pode proporcionar.

  • Chão SLZ

    São Luís, Maranhão (MA)
    Fundado em 2015, localizado no Centro Histórico de São Luís, tem desempenhado papel fundamental no fomento e formação de fluxos entre outros estados e países, sendo co-responsável por parte da produção emergente, abrindo campo de trabalho, pesquisas e experimentações. Aberto a diferentes vertentes da cultura local e nacional, o projeto está comprometido com questões de inclusão e profissionalização dos processos de trabalho no campo da cultura e sua dimensão coletiva. Voltado às práticas de formação não convencionais, surge com a intenção de proporcionar ambientes propícios para o diálogo e os processos de ampliação e troca direta de conhecimentos com o público e manifestações do entorno, no contexto da cultura contemporânea. Recentemente Ponto de Cultura.
  • Tieta macau (São luís, ma)
  • “Brado da folha”, 2022

    video
    duração: 4’18”
    duration: 4’18”
  • Artista transdisciplinar, filho da serpente, criador de macumbarias cênicas e artesanias nativas. Tieta Macau é interessado em processos de criação, produção cênica afroreferenciada, poéticas populares, historiografia da arte, escrita em dança entre outras encruzas. Foi aprovado na edição 2020/2021 dos Laboratórios de Criação do Porto Iracema das Artes (CE) com o projeto Lança Cabocla. Com o projeto Assombros e Trincheiras teve aprovação na categoria criação do Panorama Raft, em coprodução com o Festival Panorama (RJ). Convidado a tutoria de dois projetos na edição 2021 e 2022 dos Laboratórios Criação de Dança e Teatro do Porto Iracema das Artes. Um dos artistas convidado a colaborar na Plataforma EhCHo edição 2021, plataforma de fomento e difusão internacional idealizada por Denise Ferreira da Silva e outros artistas e pesquisadores. Premiado melhor atriz em curta metragem no 49° Festival de Cinema de Gramado e em longa como melhor atriz coadjuvante no 43° Guarnicê de Cinema. Foi selecionado em 2022 ao programa de bolsas de pesquisa e criação coreográfica do PACT ZOLVERREIN (ALE). Um das artistas a participar das programações de centenário da Semana de Arte Moderna do SESC-SP, como Manifesta 22 na Encruzilhada e Festival Refestália. Ainda em 2022 participou do Festival DDD (Dias de Dança - Porto/POR). Com Ancés foi selecionado a participar da MIT Br 2022 (Mostra Internacional de Teatro) e convidado para participar do FITBH 2022 (Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte), e na 30º Edição do Festival Santiago a Mil, no Chile. Com Lança Cabocla em 2024 esteve na MIT Br(SP) SESC Corpo Negro (RJ), Temporada no SESC Pompeia(SP), FIT BH (MG). É professor substituto das graduações em dança da UFC, licenciado em Teatro pela UFMA (MA), mestre em História Social na UFC (CE).
  • dinho araujo (São luis, ma) 

     

  • Artista visual e Mestre em Antropologia (UFPB). Desenvolve trabalhos com fotografia, intervenção urbana, produção de escultura textil e performance. Integrante do  Coletivo NUPPI - Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem. Participou das exposições coletivas “Um defeito de cor”, no Museu de Arte do Rio, Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira (MUNCAB), Salvador, e no Sesc Pinheiros, São Paulo, "Preamar" - SP Arte - Rotas Brasileiras na ARCA, em São Paulo; "Máscara, Maré Montanha" na Lima Galeria.
    Participou do 33º Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, com sua primeira individual em São Paulo. Também participou das coletivas Cais, na Galeria Galatéa, em Salvador, e Lélia em Nós: festas populares e amefricanidade, no Sesc Vila Mariana.
  • JA.CA

    Nova Lima, Minas Gerais (MG)
    O JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que realiza e fomenta pesquisas, projetos e experimentações no campo das artes, em diálogo estreito com a educação, a arquitetura e o design. Desenvolve atividades em sua sede, situada no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), assim como em outras localidades e instituições parceiras. Atualmente, além de se dedicar aos projetos no bairro, o JA.CA também realiza o projeto Arrudas – Pesquisa em Artes, no hipercentro da capital mineira. A iniciativa tem origem em 2010 como um projeto de residências artísticas internacionais e atualmente conta com estrutura para moradia, áreas de convivência, ateliê, biblioteca e laboratórios de marcenaria e serralheria. Desde sua fundação, o JA.CA recebeu mais de 100 artistas, coletivos, curadores e pesquisadores para desenvolverem pesquisas e ações colaborativas voltadas ao contexto local. Com uma atuação diversificada e com reconhecimento internacional, o JA.CA acumula ampla experiência na execução e gestão de projetos, promovendo encontros e ações colaborativas com instituições públicas e privadas.
  • Alisson Damasceno (Belo Horizonte, MG)
  • “Mata', 2023 acrílica sobre tela acrylic on canvas 160 x 125 cm 63 x 50 in View more details

    “Mata", 2023

    acrílica sobre tela
    acrylic on canvas
    160 x 125 cm
    63 x 50 in
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  • “∼03”, 2023 acrílica sobre tela acrylic on canvas 165 x 155 cm 65 x 61 in View more details

    “∼03”, 2023

    acrílica sobre tela
    acrylic on canvas
    165 x 155 cm
    65 x 61 in
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  • Formado em licenciatura em artes plásticas e habilitado em pintura pela Escola Guignard em Belo Horizonte. Seus trabalhos se desenvolvem a partir de intervenções no universo da educação. Participou de mostras na Escola de Belas Artes da UFMG; no SESC Uberlândia e Centro Cultural Banco do Brasil – BH; da Exposição Coletiva Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro nos SESCs Belenzinho em São Paulo em 2023 e Quitandinha em Petrópolis/RJ em 2024; e teve sua primeira exposição individual intitulada DizOrdem, no instituto BDMG Cultural, em Belo Horizonte. Participou da 11ª edição do Festival de Arte Negra – FAN BH; do Projeto Sensações Memoráveis do Memorial Minas Gerais Vale, em Belo Horizonte; e da 6ª Edição da Virada Cultural de Belo Horizonte. Foi residente no Lab Cultural BDMG – Programa de valorização e incentivo à pesquisa de processos artísticos e culturais – BDMG Cultural em Belo Horizonte; e da PEMBA: Residência Preta – Projeto Dos Brasis, no SESC São Paulo. Atualmente é capa da Revista serrote #46 do Instituto Moreira Salles/SP em 2024.
  • Trojany (Icó, CE)

  • “A noite mais bonita é quando somos o céu”, 2024 impressão jato de tinta em papel Hahnemühle Glossy montado em...

    “A noite mais bonita é quando somos o céu”, 2024

    impressão jato de tinta em papel Hahnemühle Glossy montado em metacrilato e luz azul
    inkjet print on Hahnemühle Glossy paper mounted on methacrylate and blue light
    60 Ø cm
    23.62 Ø in
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  • “Arediri pigó ou saudades da guiné”, 2017 GIF, Raspberry 4 e cerâmica GIF, Raspberry 4 and ceramics 16 x 24...

    “Arediri pigó ou saudades da guiné”, 2017

    GIF, Raspberry 4 e cerâmica

    GIF, Raspberry 4 and ceramics

    16 x 24 x 8 cm

    6.3 x 9.45 x 3.15 in

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  • Trojany é natural de Icó, no interior do Ceará, uma região de fronteira entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba. Cresceu entre açudes, rios e roças. É artista visual, arte-educadora e designer. Seu trabalho se concentra na interseção entre tecnologia, arte e ancestralidade, adentrando os recursos hídricos no Ceará e elaborando as dinâmicas de sobrevivência e transformação que emergem em torno desses espaços de água e as interações entre corporeidade, máquina, memória, arquivo. Dessas fissuras surgem ambientes de exposição virtual, sites, objetos tridimensionais, filmes e performances.

  • LABVERDE

    Amazônia Brasileira, Amazonas (AM)
    Criado em 2013, o LABVERDE é uma plataforma transdisciplinar baseada na Amazônia brasileira, que organiza residências artísticas, palestras, exposições, festivais, workshops e publicações, a partir do desenvolvimento de linguagens artísticas sobre o meio ambiente. Artistas, cientistas, indígenas e outros agentes do conhecimento trabalham em conjunto para reconhecer e dar voz à natureza, na tentativa de criar novas formas de existir e interagir com o ambiente natural e pensar novas abordagens sobre os ecossistemas atuais. Criado por um coletivo de mulheres, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a plataforma é liderada por Lilian Fraiji, que assina a curadoria artística, tem a produção de Tammy Cavalcante e a orientação da ecóloga Flávia Santana. A cada projeto, articula-se uma rede plural de profissionais e instituições, locais e internacionais, que acredita na preservação da sociobiodiversidade dos ecossistemas naturais.

  • Renata Padovan (São Paulo, SP)
  • “Frágeis Ecologias', 2021 vidro montado em madeira e plexiglass glass mounted in wood and plexiglass 43,5 x 52 x 12...

    “Frágeis Ecologias", 2021

    vidro montado em madeira e plexiglass
    glass mounted in wood and plexiglass
    43,5 x 52 x 12 cm
    17.12 x 20.47 x 4.72 in
  • “Tucuruí', 2021 guache, aquarela e ouro sobre papel gouache, watercolor and gold on paper 21 x 29,5 cm 8.27 x...

    “Tucuruí", 2021

    guache, aquarela e ouro sobre papel

    gouache, watercolor and gold on paper

    21 x 29,5 cm

    8.27 x 11.61 in

  • “Balbina', 2021 guache, aquarela e ouro sobre papel gouache, watercolor and gold on paper 21 x 29,5 cm 8.27 x...

    “Balbina", 2021

    guache, aquarela e ouro sobre papel

    gouache, watercolor and gold on paper

    21 x 29,5 cm

    8.27 x 11.61 in

  • Renata Padovan nasceu em São Paulo, onde vive e trabalha. É graduada em Comunicação Social pela FAAP, ganhou a bolsa Virtuose em 2001 para mestrado na Chelsea College of Art and Design em Londres.
    Participou de diversos programas internacionais como artista residente, entre eles Banff Centre for the Arts, Canada; Nagasawa Art Park, Japão, Braziers international artists workshop na Inglaterra e NES em Skagaströnd, Islândia. Entre as exposições individuais: Galeria Baró, Galeria Eduardo H. Fernandes, Galeria Thomas Cohn, Centro Cultural São Paulo, Galeria Millan, Galeria Valu Oria, Museu Brasileiro da Escultura em São Paulo, e no Rio de Janeiro no Espaço Cultural dos Correios, Paço Imperial e Museu do Açude. Seu trabalho tem sido mostrado em exposições coletivas e festivais internacionais e no Brasil
  • Laíza ferreira (Ananindeua, PA)
  • “Cassiana' da série 'Memória ancestral', 2018 impressão fine art em papel Hahnemühle Matte Fibre fine art print on Hahnemühle Matte...

    “Cassiana" da série "Memória ancestral", 2018

    impressão fine art em papel Hahnemühle Matte Fibre

    fine art print on Hahnemühle Matte Fibre paper

    40 x 29 cm

    15.75 x 11.42 in

  • Sem título da série 'Memória ancestral', 2018 impressão fine art em papel Hahnemühle Matte Fibre fine art print on Hahnemühle...

    Sem título da série "Memória ancestral", 2018

    impressão fine art em papel Hahnemühle Matte Fibre

    fine art print on Hahnemühle Matte Fibre paper

    40 x 34 cm

    15.75 x 13.39 in

  • Sem título da série 'Territórios imaginados', 2024 cabaça e fototipia sobre objeto gourd and phototype on object 27 x 40...

    Sem título da série "Territórios imaginados", 2024

    cabaça e fototipia sobre objeto

    gourd and phototype on object

    27 x 40 x 40 cm

    10.63 x 15.75 x 15.75 in

  • Nasceu em 1988, em Ananindeua, no Pará. Laíza Ferreira é artista visual, educadora e pesquisadora. Em sua pesquisa reflete sobre as relações com a natureza a partir de uma temporalidade não linear em torno de materialidades naturais construídas através de processos alternativos fotográficos e colagens analógicas. Desenvolve simbioses por meio de elementos que se conectam à memória de povos tradicionais para construir interações contra-coloniais com o reino vegetal e diferentes formas de vida.

  • Projeto Fidalga

    São Paulo (SP)

    O Projeto Fidalga, desdobramento do Ateliê Fidalga, surgiu em 2011. Organizado pelos artistas visuais Sandra Cinto e Albano Afonso, é um espaço independente, sem fins lucrativos, dedicado a projetos experimentais e residências artísticas, com o objetivo de promover o intercâmbio de ideias e reflexões em artes visuais, arquitetura, urbanismo, design e educação. O novo espaço, renovado pelo escritório de arquitetura 23 Sul, conta com 3 salas expositivas, áreas multiusos e alojamentos para receber artistas, curadores, arquitetos e educadores. Além da "Residência Paulo Reis", em parceria com o Aomori Contemporary Art Centre, Appleton e DIDAC, o Projeto Fidalga desenvolve o Programa PONTE, no qual um artista brasileiro é convidado a realizar um trabalho em diálogo com os artistas residentes, e o Programa ATIVAÇÃO, no qual artistas residentes em São Paulo são convidados a ativar os espaços.

  • Sayako Oguri (Gifu, Japão)
    • Sayako Oguri “Ornament 1”, 2019 chassi para pintura esculpido à mão 31 x 39 cm
      Sayako Oguri
      “Ornament 1”, 2019
      chassi para pintura esculpido à mão
      31 x 39 cm
    • Sayako Oguri “Ornament 2”, 2019 chassi para pintura esculpido à mão 34 x 42,5 cm
      Sayako Oguri
      “Ornament 2”, 2019
      chassi para pintura esculpido à mão
      34 x 42,5 cm
    • Sayako Oguri “Ornament 3”, 2019 chassi para pintura esculpido à mão 29,5 x 37,5 cm
      Sayako Oguri
      “Ornament 3”, 2019
      chassi para pintura esculpido à mão
      29,5 x 37,5 cm
    • Sayako Oguri "Ornament 4", 2019 chassi para pintura esculpido à mão 30 x 40,5 cm
      Sayako Oguri
      "Ornament 4", 2019
      chassi para pintura esculpido à mão
      30 x 40,5 cm
    • Sayako Oguri “2 Ornaments”, 2019 chassi para pintura esculpido à mão 51 x 39 cm cada (díptico)
      Sayako Oguri
      “2 Ornaments”, 2019
      chassi para pintura esculpido à mão
      51 x 39 cm cada (díptico)
  • Sayako Oguri cria objetos sutis, porém delicados, e imagens feitas de itens jogados fora ou esquecidos na vida cotidiana, como embalagens de chiclete e anúncios, mantendo a forma em que foram manuseados pela última vez, bem como itens que normalmente passam despercebidos.

  • luiz 83 (São Paulo, SP)
    • Luiz 83 “T_001”, 2024 vergalhão e tinta esmalte sintético
      Luiz 83
      “T_001”, 2024
      vergalhão e tinta esmalte sintético
    • Luiz 83 “i_001”, 2024 vergalhão e tinta esmalte sintético
      Luiz 83
      “i_001”, 2024
      vergalhão e tinta esmalte sintético
    • Luiz 83 “A_001”, 2024 vergalhão e tinta esmalte sintético
      Luiz 83
      “A_001”, 2024
      vergalhão e tinta esmalte sintético
  • Luiz 83 é o nome artístico de Luiz dos Santos Menezes, nascido em 1983 na cidade de São Paulo, onde trabalha e reside. Autodidata, sua  formação decorre da experiência adquirida nas ruas da cidade como “pichador” atividade que ofereceu o princípio de um vocabulário plástico que vem sendo refinado a partir de pesquisas que o artista desenvolve com considerável grau de inventividade em meios mais convencionais como o desenho, a pintura e a escultura. Sua experiência profissional como montador de exposições de arte também lhe oferece a oportunidade de permanecer em íntimo contato com obras de caráter clássico e contemporâneo, oportunidade que resulta em conhecimento sensivelmente assimilado. Nas suas obras é possível perceber um concretismo de tipo bastante peculiar e sem dúvida sofisticada nas soluções formais e nos arranjos conceituais e de natureza pop, qualidade também percebida através de um cromatismo que em geral privilegia cores brilhantes de luminosidade intensa. O artista também tem se dedicado a performances onde coloca em questão o lugar social do negro e tematiza a relação do corpo com seu fazer artístico e interações com a cidade. Luiz 83 participou de várias mostras individuais e coletivas entre quais se destacam a individual “Z” na galeria Tato e as coletivas “Tendências da Street Art" no Museu Brasileiro de Escultura e “Pretatitude: insurgências, emergências e afirmações na arte contemporânea afro-brasileira” nos SESC Ribeirão Preto, São Carlos, Vila Mariana e Santos