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25 setembro - 29 setembro, 2024
Luciana Brito galeria
ArtRio 2024
Estande d7
AFONSO TOSTES | ANTONIO PICHILLÁ | BOSCO sodi
caio reisewitz | CAMPANA | DELSON UCHÔA
gabriela machadO | GASPAR GASPARIAN | héctor zamora
iván navarrO | MANUEL CHAVAJAY | regina silveira
Rob wynne | THOMAZ FARKAS
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A Luciana Brito Galeria prepara-se para a ArtRio 2024 com um conjunto de mais de 70 obras, com destaque para as artistas brasileiras Gabriela Machado e Regina Silveira. Enquanto Gabriela Machado apresenta uma seleção de 22 pinturas, Regina Silveira mostra cerca de 30 objetos em porcelana realizados nos últimos 25 anos. Na ocasião, a galeria também apresenta trabalhos do guatemalteco Antonio Pichillá, o mais novo ingresso no time de artistas representados, além de obras do norte-americano Rob Wynne, que em outubro apresenta na galeria "Always Sometimes", sua primeira mostra no Brasil.
A galeria apresenta, ainda, fotografias históricas de Gaspar Gasparian e Thomaz Farkas, esse que é protagonista da programação especial "Viva Thomaz Farkas", em comemoração aos cem anos de seu nascimento, com exposições na Luciana Brito Galeria, Instituto Moreira Salles (SP) e Museu da Imagem e do Som (Fortaleza). Os artistas Afonso Tostes, Bosco Sodi, Caio Reisewitz, Delson Uchôa, Estúdio Campana, Iván Navarro, Hector Zamora e Manuel Chavajay também compõem o estande da Luciana Brito Galeria na feira. -
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A pesquisa de Gabriela Machado tem a pintura como principal interesse. O imaginário do dia a dia da vida representa grande fonte de inspiração, fornecendo à artista os parâmetros para suas paisagens e naturezas-mortas, onde pequenos recortes do cotidiano são emulados na tela. Seus processos partem da gestualidade rápida, orgânica e espontânea, o que atribui pureza à visualidade das formas e cores vivas. Suas esculturas acontecem como um desdobramento dessa estética, dando à artista a oportunidade de investigar as formas através da potencialidade de outros materiais, como argila, gesso e bronze.Gabriela Machado formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula (RJ), em 1984. Também estudou gravura, pintura, desenho e teoria da arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ), entre 1987 e 1992, além de cursos livres. Desde 1987 expõe no Brasil e internacionalmente. Dentre as principais exposições individuais estão as realizadas no Paço Imperial (2023, Rio de Janeiro), Fundação Eugênio de Almeida (2019, Évora, Portugal), Museu de Arte de Santa Catarina (2018, Santa Catarina), Auroras (2017, São Paulo), MAM (2016, Rio de Janeiro), Espaço Caixa Cultural (2009, São Paulo e Rio de Janeiro), CCBB (2002, Rio de Janeiro). A artista também participou de mostras coletivas em espaços como na Casa Roberto Marinho (2022-2023, Rio de Janeiro), Paço Imperial (2014, Rio de Janeiro), Oi Futuro (2014, Rio de Janeiro), Instituto Figueiredo Ferraz (2012, Ribeirão Preto (2012, São Paulo), Centro Cultural São Paulo (2011, São Paulo), Museu de Arte da Pampulha (2010, Belo Horizonte), Centro Universitário Maria Antônia (2002, São Paulo), Espaço MAM-Higienópolis (2002, São Paulo), MAM (1999, Salvador), dentre outros. Realizou as residências Air 351 (2019, Cascais, Portugal) e Further on Air (2016, Nova York, EUA). Sua obra figura entre coleções nacionais e internacionais importantes, como Museu de Arte da Pampulha (Belo Horizonte), Centro Cultural São Paulo (São Paulo), Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual (Lisboa, Portugal), Casa Roberto Marinho (Rio de Janeiro), IBAC-Instituto Brasileiro de Arte Contemporânea (Rio de Janeiro), Museu de Arte de Santa Catarina (Santa Catarina), Arizona State University Art Museum (Arizona, EUA), etc.
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A pesquisa de Bosco Sodi prima pela simplicidade de materiais de origem natural, como pigmentos, serragem, fibras, madeira, terra, etc. A combinação desses elementos com a gestualidade da sua produção, proporcionam um caráter excepcional a cada obra, que segundo o artista “torna-se impossível de ser replicada”, além de atribuir uma conexão especial entre ele e a sua prática de criação, que transcende o conceitual. Atualmente, e cada vez mais, sua produção utiliza técnicas antigas, que além de estabelecer uma relação direta com o discurso etnobotânico, resgata sua ancestralidade nativo-latinoamericana. Bosco Sodi também associa essas técnicas a processos tradicionais e contemporâneos, dialogando com os movimentos Land Art e o “Informalismo”.Dentre as suas exposições individuais estão: Casa das Rosas (2024, São Paulo, Brasil), SCAI The Bathhouse (2023, Tóquio, Japão), Harvard Art Museum (2023, Cambridge, EUA), Fundación Casa de Mexico (2023, Madri, Espanha), Fondazione dell’Alberto d’Oro, Venice, Italia (2022, como parte da programação oficial da Bienal de Veneza); University of South Florida Contemporary Art Museum, Tampa, EUA (2021), CAC Málaga, Espanha (2020), Royal Society of Sculptors Londres, Inglaterra (2019); Museo Barracco di Scultura Antica, Roma (2019), Mexican Cultural Institute, Washington DC, EUA, 2019, Museo Nacional de Arte, México (2017), The Bronx Museum, Nova York (2010). Mostras coletivas: Desert X (2024, AlUla, Arábia Saudita), Converge 45 Biennial (2023, Oregon, EUA), 23a Triennale Milano (2022, Milão, Itália), Harbour Arts Sculpture Park, Hong Kong (2018), The Museum of Modern Art, Gunma, Japão (2017) e Museo Espacio, México (2016), etc. A obra de Bosco Sodi também compõe coleções importantes, como JUMEX Collection (México), Harvard Art Museums (EUA), Museum of Contemporary Art San Diego (EUA), New Orleans Museum of Art (EUA), The Scottish National Gallery of Art (Escócia), Walker Art Center (EUA), etc.
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A pesquisa artística de Regina Silveira questiona as formas ortodoxas e pré-estabelecidas de representação, levando-a a trabalhar novas possibilidades de significações. Suas obras exploram o espaço arquitetônico e contextual, geralmente causando estranhamento, por meio do deslocamento do comum, ou seja, das nossas referências comuns. Regina Silveira é conhecida por sua pesquisa sobre os princípios da perspectiva, tridimensionalidade e estudo das sombras, dos quais emprega em grandes instalações site specifics, recortes em vinil, projeções luminosas, gravuras, bordados, porcelana e vídeos digitaisBacharel em Artes pelo Instituto de Artes do Rio Grande do Sul (1959), Mestre (1980) e Doutora em Arte (1984) pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, sua carreira como docente inclui o ensino no Instituto de Artes do Rio Grande do Sul; na Universidade de Puerto Rico, em Mayaguez; na FAAP, São Paulo; e na ECA-USP. Foi artista convidada da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, Coimbra, Portugal, em 2024, Bienal de São Paulo nas edições de 1981, 1983, 1998 e 2021, da Bienal Internacional de Curitiba em 2013 e 2015, e da Bienal do Mercosul em 2001 e 2011. Participou da Bienal de La Habana, Cuba, em 1986, 1998 e 2015; Médiations Biennale, Poznan, Polônia, em 2012; 6a Taipei Biennial, Taiwan, em 2006; e 2a Setouchi Triennale, Japão, em 2016. Em 2021-22, Regina Silveira apresentou uma grande retrospectiva no Museu de Arte Contemporânea – MAC-USP, em São Paulo. Além disso, a artista já teve seu trabalho apresentado no Paço das Artes, São Paulo, 2020; Museu Brasileiro da Escultura – MuBE, São Paulo, Brasil, 2018; Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil, 2015; Museo Amparo, Puebla, México, 2014; Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Brasil, 2011; Atlas Sztuki Gallery, Lodz, Polônia, 2010; MASP-SP, 2010; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, 2005. Regina Silveira recebeu Prêmio MASP (2013), o Prêmio APCA pela carreira (2011) e o Prêmio Fundação Bunge (2009). Foi bolsista das fundações Fulbright (1994), Pollock-Krasner (1993) e Guggenheim (1990) e sua obra está representada em inúmeras coleções públicas e privadas, como Cisneros-Fontanals Art Foundation (EUA), Inhotim (Brasil), Coleção Itaú (Brasil), El Museo del Barrio (EUA), MAC-USP (Brasil), MASP (Brasil), MAM-RJ/SP (Brasil), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil), MoMA (EUA), Phoenix Museum (EUA).
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A pesquisa de Caio Reisewitz traz a fotografia como suporte principal. Através do refinamento técnico e temático, sua obra apresenta um interesse pela ação do homem e seus efeitos sociais e políticos, seja no espaço natural, seja no espaço arquitetônico. Enquanto sua técnica fotográfica exalta a dramaticidade entre formas, cores e texturas, sua poética artística constrói um repertório estético quase onírico. Esses aspectos estabelecem um diálogo dicotômico entre o real (aquele característico do registro fotográfico) e o quimérico (nossos próprios repertórios).Formado em artes plásticas pela Universidade de Mainz (Alemanha), Caio Reisewitz tem especialização em poéticas visuais e mestrado pela Universidade de São Paulo. Dentre as bienais que participou estão a 23a Bienal de Sydney, Austrália (2022), Bienal de Artes de Nice, França (2022), a 26ª Bienal de São Paulo (2004), 51ª Biennale di Venezia (2005) e Nanjing Biennale (2010), na China. Também já teve seu trabalho apresentado no MUSAC – Museo de Arte Contemporáneo de Castilla e León (2024, 2023 e 2010, Espanha); Instituto Moreira Salles Rio de Janeiro e São Paulo (2010, Brasil); Ella Fontanals-Cisneros Collection Miami (2005, 2010, EUA); ICP – International Center of Photography, Nova York (2014, EUA); Maison Européenne de la Photographie, Paris (2015, França); Pinacoteca do Estado de São Paulo (2017, Brasil), além de Photo Xangai (2019, China). Em 2020, lançou o livro “Altamira”, a partir de coleção homônima adquirida pela Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil). Sua obra pode ser encontrada em acervos como Cisneros Fontanals Art Foundation (EUA); Fundación ARCO Madrid (Espanha); Collezione Fondazione Guastalla (Itália); Fond National d'Art Contemporain (França); MUSAC (Espanha); MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador (Brasil); Musée Malraux (França), Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outros.
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As obras de Iván Navarro atraem o público a partir da combinação de elementos que questionam nossa percepção. Por um lado, sob um ponto de vista formalista, seus trabalhos são cuidadosamente construídos, trazendo a luz como seu suporte principal. Luz que provoca os sentidos ao mesmo tempo em que suscita um encantamento no espectador. A produção de Iván Navarro também é imbuída de conotações políticas, que são comunicadas ao público por inúmeras estratégias, como visto nos títulos de seus trabalhos, no cuidadoso uso da cor, na utilização de anagramas, ou na apropriação e desconstrução de símbolos que representam ideologias e poder institucionalizado.Iván Navarro formou-se em Artes Visuais, em Santiago, Chile, em 1995. Dentre as mostras individuais estão: Micromuseo di arte Contemporanea della Tuscia, Itália (2023), Art-OMI Sculpture Park, Ghent, EUA (2022), Farol Santander, São Paulo (2020), MAC – Niterói, RJ (2019), MACBA, Buenos Aires (2019), Museu Nacional de Belas Artes, Santiago, Chile (2015), Espace Culturel Louis Vuitton, Paris, França (2010). Dentre as coletivas: Site Santa Fe, Novo México, EUA (2022), Illuminate SF Festival of Light, São Francisco, EUA (2020), XIV Bienal de Nuevos Medios, Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago, Chile (2019), 13o Bienal do Cairo (2019), MACBA, Buenos Aires, Argentina (2018), Guggenheim NY (2018), Museo del Barrio, NY (2017), MuBE-SP (2016), Centro Nacional de Arte Contemporáneo, Santiago, Chile (2016), 10a Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2015), Cairo International Biennale, Egito (2010), 53a Biennale di Venezia (2009), 2a Bienal de Moscou (2007), etc. Dentre as coleções mais importantes estão Centro Galego de Arte Contemporánea (Espanha), Fonds National d’Art Contemporain (França), Hirshhorn Museum and Sculpture Garden (EUA), Inhotim (Brasil), Museum of Fine Arts (Boston, EUA), Saatchi Collection (Inglaterra) e Solomon R. Guggenheim Museum (EUA).
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Juntos desde 1983, os irmãos Fernando e Humberto Campana desenvolvem um trabalho que abraça a multidisciplinaridade, unido arte, design, arquitetura, cenografia, moda e paisagismo, sendo cada peça uma ferramenta para contar histórias. Através do Estúdio Campana, a dupla vem quebrando barreiras na ressignificação, recuperação e reutilização dos materiais, propondo soluções simples e criativas, bem como resgatando o fazer manual através da tecnologia de ponta e da sustentabilidade. O imaginário coletivo popular do Brasil, com suas cores e formas, é resgatado em peças dramáticas, caóticas e cheias de movimento e significado, promovendo a arte do design como um instrumento de intercâmbio de conhecimentos, transformação e inclusão social. Desde 2022, Humberto Campana lidera os trabalhos com o Estúdio e Fundação Campana.Fernando e Humberto Campana fundaram o Estúdio Campana em 1984. Sua primeira exposição individual aconteceu no Nucleon 8 (1989, São Paulo, Brasil), seguida por Pinacoteca do Estado de São Paulo (1991, São Paulo, Brasil), Museu da Casa Brasileira (1996, São Paulo, Brasil), Museu de Arte Moderna – MAM (2001, São Paulo, Brasil), Design Museum (2004, Londres, GB), Danish Design Centre (2004, Copenhagen, Dinamarca), Victoria & Albert Museum (2007, Londres, GB), Musée Des Arts Decoratifs (2012, Paris, França), Decorative Arts Center of Ohio (2014, Lancaster, EUA), Museu de Arte Moderna – MAM (2020, Rio de Janeiro, Brasil), The Power Station of Art, Shanghai (2024, Xangai, China), dentre muitas outras. Já entre mostras coletivas, destacam-se as realizadas no Centre Pompidou - Metz (2023, Metz, França), Design Museum (2022, Londres, Reino Unido), Museum of Modern Art – MoMA (1998, Nova York, EUA), Crystal Palace (2003, Milão, Itália), Centre Pompidou (2005, Paris, França), Museum of Modern Arts Montreal (2006, Montreal, Canada), Triennale di Milano (2015, Milão, Itália), Somerset House (2018, Londres, Reino Unido), Museum of Fine Arts (2020, Houston, EUA) e Denver Art Museum (2021, Denver, EUA). Suas peças figuram em coleções como Centre Pompidou (França), Musée Des Arts Décoratifs (França), MoMA-NY (EUA) e MAM-SP (Brasil). Em 2009, fundaram o Instituto Campana, para promover o Design como uma ferramenta social. Desde 2018, os Campana estão entre os arquitetos mais importantes do mundo pela Interni. Por dois anos (2014-15), estiveram entre os mais importantes profissionais do Design pela revista Wallpaper e, em 2013, foram listados entre as cem personalidades brasileiras mais influentes. Em 2012, foram selecionados para o Colbert Committee Award (Paris, França), homenageados pela Design Week (Pequim, China), além de Ordem do Mérito Cultural (DF, Brasil), Ordem das Artes e Letras do Ministério da Cultura da França e eleitos Designers do ano pela Maison & Objet de Paris. Em 2008, receberam o prêmio Design/Miami Designer of the Year.
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Artista indígena do povo Maia Tz'utujil, Antonio Pichillá trabalha com suportes variados, mas encontra na tecelagem seu principal foco de interesse. Para ele, os processos e materiais que envolvem as tradições têxteis representam uma forma de resgatar sua ancestralidade, fortalecendo especialmente a memória das mulheres de sua família. Sua pesquisa baseia-se também na coletividade, cultura e símbolos de seu povo, natural da região do Lago Atitlan (Guatemala).Possui graduação pela Escuela Nacional de Artes Plásticas Rafael Rodríguez Padilla, Guatemala. É membro do grupo TEI-CA (Oficinas de Estudos e Pesquisa em Ciência e Arte). Dentre as exposições individuais mais importantes, estão as que foram apresentadas em La Nueva Fábrica, Santa Ana (2022, Guatemala). Dentre as coletivas estão as do Denver Art Museum (2022, EUA); Trienal de Kathmandu (2022, Nepal), 11ª Bienal de Arte Contemporânea de Berlim (2020, Alemanha), Bienal Arte Paiz (2002, 2010 e 2014, Guatemala), etc. Sua obra figura nas coleções do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Espanha), Denver Art Museum (EUA) e Tate Modern (GB). Prêmios mais importantes: Bienal Indígena Intercontinental - Menção Honrosa (2012, México) e Juannio Latin American Art Contest / Auction (2017, Guatemala).
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As primeiras séries autorais de Thomaz Farkas estão associadas à sua experiência com o Foto Cine Clube Bandeirante, onde o artista contribuiu para os avanços da fotografia brasileira. Sua prática concentrava-se nos recursos técnicos criativos, em detrimento do pictorialismo e dos gêneros tradicionais conduzidos pela pintura (retrato, paisagem etc). Em suas fotografias, Thomaz Farkas registrava as cenas cotidianas dos grandes centros, arquitetura e paisagens urbanas, por meio de composições geométricas e ângulos inusitados. A obra do artista reúne não apenas registros do dia a dia, mas compõe um rico testemunho histórico e social brasileiro.Radicado em São Paulo desde os 6 anos de idade, Thomaz Farkas era filho do fundador da Fotoptica, empresa pioneira na comercialização de equipamentos fotográficos no Brasil. Formou-se PHD pela Escola de Comunicação e Artes da USP (1973). Dentre as principais exposições individuais Museu da Imagem e do Som (2019, São Paulo, Brasil), Instituto Moreira Salles (2011, São Paulo, Brasil), Pinacoteca do Estado de São Paulo (2005, São Paulo, Brasil), Centro Português de Fotografia (2000, Lisboa, Portugal), MASP (1949, 1997, Brasil), MAM-SP (1949, Brasil). Mostras coletivas foram realizadas no MAM-SP (2023, Brasil), MoMA-NY (2021, EUA), Museo Jumex (2018, México), Tate Modern (2018, Londres, Inglaterra), Museum of Contemporary Art (2017, San Diego, EUA), Itaú Cultural (2017, São Paulo, Brasil), The Photographer’s Gallery (2016, Nova York, EUA), Fundação Calouste Gulbenkian (2015, Paris, França), Museum fur Fotografie (2012, Berlim, Alemanha), etc. Farkas foi ainda eleito quatro vezes o representante do Brasil na Photographic Society of America, além de figura central na criação dos departamentos de fotografia do MASP e do MAM-SP. Sua obra também figura entre as coleções do MoMA-NY (EUA), MASP (Brasil), MAM-SP/RJ (Brasil), Instituto Moreira Salles (Brasil) e Tate Modern (Inglaterra).
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O legado de Gaspar Gasparian está associado ao seu papel na consolidação da fotografia brasileira como arte autônoma, acima do registro documental. O artista foi um dos grandes colaboradores do Foto Cine Clube Bandeirante e, juntamente com Geraldo de Barros, Thomaz Farkas e outros, integrou a “escola paulista da fotografia”, como eram chamados pela imprensa da época. Em suas primeiras fotografias, trabalhava principalmente paisagens e naturezas-mortas. Mais tarde, partiu para o experimentalismo, encontrando na abstração geométrica seu maior interesse. Em seu estúdio, criava seus próprios cenários para fotografar, os famosos “tabletops”, onde capturava as qualidades formais dos objetos e criava composições fotográficas inusitadas.Sua carreira fotográfica começou em 1940. Em 1942, tornou-se membro do Foto Cine Clube Bandeirante. Recebeu o Prêmio Anchieta por sua participação no Salão Paulista de Arte Fotográfica (1940, São Paulo) e a medalha de prata na Exposição Internacional de Arte Fotográfica (1952, Rio de Janeiro). Realizou exposições individuais em instituições consagradas como Museu Oscar Niemeyer (2011, Curitiba), Pinacoteca de São Paulo (2010) e Museu da Imagem e do Som (1990, São Paulo). Já entre os locais onde participou de exposições coletivas, destacam-se o Museum of Fine Arts Houston (2023, Houston, EUA), Museum of Modern Art – MoMA (2021, Nova York, EUA), Museu de Arte de São Paulo (2018), Tate Modern (2018 e 2016, Londres, Inglaterra), Itaú Cultural (2017, São Paulo), Whitechapel Gallery (2015, Londres, Inglaterra), ICP – International Center of Photography (2014, Nova York, EUA), Centro Cultural São Paulo (2009), Cisneros Fontanals Art Foundation (2006, Miami, EUA). Participou de diversos salões e festivais de fotografias entre as décadas de 1960 e 70, no Brasil e no exterior. Sua obra integra coleções como Masp (Brasil), Tate Modern (Inglaterra), MoMA-NY (EUA), Cisneros Fontanals Art Foundation, entre outras.
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Héctor Zamora é mais conhecido por sua pesquisa que envolve espaços públicos e o ambiente construído. Em suas obras, o artista reinventa e redefine os espaços convencionais, sejam expositivos ou não, gerando ruídos entre os significados de público e privado, exterior e interior, real e imaginário. Se, por um lado, a obra de Héctor Zamora lida com a herança estética e formal do Concretismo e outras vanguardas Latino Americanas, por outro, problematiza questões sociais e políticas relacionadas ao trabalho numa sociedade de consumo e à subversão de arquiteturas.Héctor Zamora tem formação em design gráfico e geometria estrutural. Suas principais mostras individuais: Museu Marítimo de Ílhavo, Ílhavo, Portugal (2023), The Roof Garden Comission, MET-NY, EUA (2020), LABOR, Cidade do México (2019), Pavilhão Branco (Portugal, 2018), Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey (México, 2017), Fundación RAC (Espanha, 2017), Palais de Tokyo (França, 2016), CCBB São Paulo (2016), Center for Contemporary Art (Los Angeles, EUA, 2013) e Itaú Cultural (São Paulo, 2010). Dentre as coletivas estão: Instituto Cultural de Mexico, França (2023), Desert X, Coachella Valley, Palm Springs, EUA (2023); 13a Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2022); 4th Mediterranean Biennial, Israel (2021); Hirshhorn Museum, EUA (2020); Centro Galego de Arte Contemporánea, México (2018); Shanghai Biennial, China (2018); MAM-RJ, Brasil (2014); Guggenheim Museum, EUA, (2013), Museo de Arte de Lima, Peru (2012), 54ª Bienal de Veneza, Itália (2011); 11ª e a 14ª Bienal de Lyon, França (2011 e 2017); 12th International Cairo Biennale, Egito (2010), 9ª e 12ª edições da Bienal de la Habana, Cuba (2006 e 2015); 27ª Bienal de São Paulo, Brasil (2006). Zamora foi ainda contemplado com os prêmios do Graham Foundation Arquitetura + Arte (2011), The Garage Centre for Contemporary Culture (2009), The Pollock-Krasner Foundation (2007), Cisneros Fontanals Art Foundation (2006), Jumex Collection Foundation (2006), etc. Suas obras fazem parte das coleções do Amparo Museum (México), Fundación RAC (Espanha), Hirshhorm Museum and Sculpture Garden (EUA), dentre outros.
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A matéria e sua estrutura, formas de conexão, fixação e sustentação são conceitos que atraem o interesse de Afonso Tostes. E foi a partir dos anos 2000, que o artista inicia a pesquisa que passa a nortear seu trabalho: a tridimensionalidade e sua representação no espaço. Trata-se de uma evolução coerente desde o começo de sua carreira, a qual já estudava as formas estruturais orgânicas no desenho e na pintura. Conhecido por suas grandes instalações, Afonso Tostes resgata as histórias preliminares dos materiais, principalmente a madeira, expõe e transforma suas narrativas, de acordo com uma sensível reconstrução no espaço expositivo, ou mesmo com a ressignificação de objetos menores já existentes, como ferramentas e utensílios de trabalho.Afonso Tostes estudou Artes na Escola Guignard (1980, Belo Horizonte, Brasil) e, em seguida, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1989, Rio de Janeiro, Brasil). Dentre as suas principais mostras individuais estão as apresentadas na Fundação Iberê Camargo (2023, Porto Alegre, Brasil), Sesc Pompeia (2019, São Paulo, Brasil), Casa França Brasil (2013, Rio de Janeiro, Brasil), Museu de Arte Moderna – MAM/RJ (2011, Rio de Janeiro, Brasil), Museu de Arte Contemporânea – MAC Niterói (2009, Rio de Janeiro, Brasil), Centro Cultural Maria Antônia (2003, São Paulo, Brasil) e Centro Cultural São Paulo – CCSP (1996, São Paulo, Brasil). Já dentre as exposições coletivas estão a Casa Roberto Marinho (2023, Rio de Janeiro, Brasil), Museu de Arte do Rio – MAR (2020, Rio de Janeiro, Brasil), Fondation Cartier pour l’Art Contemporain (2019, Paris, França), Museu Nacional de Arte Chinesa (2018, Pequim, China), Frestas Trienal Sesc (2014, Sorocaba, Brasil), Instituto Tomie Ohtake (2010, São Paulo, Brasil) e 5a Bienal do Mercosul (2005, Porto Alegre, Brasil). Sua obra figura em coleções como MAM-RJ (Brasil), MAM-BA (Brasil), MAC Niterói (Brasil), Fondation Cartier pour l’Art Contemporain (França) e Coleção SESC de Arte (Brasil).
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A pesquisa de Delson Uchôa tem a luz como seu objeto principal, considerada pelo artista como identidade da sua região de origem: Maceió (AL). É através dela, que o artista trabalha o tempo, a cor, a textura, a transparência e a escala, já que a maioria de suas pinturas traz dimensões monumentais e levam anos para serem finalizadas. A cromaticidade da flora e da fauna naturais dessa região, também são estudadas e combinadas à geometria construtiva popular nordestina. Considerado um dos principais artistas da “Geração 80” da pintura brasileira, Delson também trabalha fotografia e escultura, práticas das quais considera como formas de construir cores, ou seja, extensões da pintura.Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas em 1981, Delson Uchôa estudou Pintura na Fundação Pierre Chalita. Realizou mostras individuais em instituições renomadas como o Museu Oscar Niemeyer (Curitiba, Brasil, 2023), Museu do Estado de Pernambuco (Recife, Brasil, 2022), Museu de Ecologia e Escultura (São Paulo, Brasil 2018), Ludwig Museum (Koblenz, Alemanha 2015), Centro Cultural São Paulo (São Paulo, Brasil, 2012), Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, Brasil 2003). Além de uma extensa trajetória de bienais nacionais e internacionais – como as de Veneza, São Paulo, Havana e Cairo –, suas obras figuram em coleções como Inhotim (Brumadinho, Brasil), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil), Museu de Arte Moderna de São Paulo (Brasil), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil), Vogt Collection (Berlim, Alemanha) e York Stack Collection (Berlim, Alemanha).
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Rob Wynne é um colecionador de memórias. Muito atento ao seu próprio contexto e à cultura popular, o artista utiliza a sintaxe visual para combinar fragmentos extraídos de conversas, literatura, teatro, cinema etc, em obras que empregam imagens e, principalmente, textos como elementos principais, seja em esculturas, instalações, colagens, impressão digital ou bordados. O vidro costuma ser um dos seus materiais preferidos, do qual ele costuma trabalhar formas orgânicas, que são espalhadas por ele manualmente. Sua investigação ainda é atravessada por conceitos que remetem ao Fluxus, movimento norte-americano da década de 1960, do qual esteve intimamente ligado e que trazia a abordagem experimental e multidisciplinar para relacionar a vida cotidiana à arte.Formado em artes pelo Pratt Institute (Nova York, EUA), Rob Wynne já realizou exposições individuais em espaços importantes, como o Norton Museum of Art (2019 e 2012, Palm Beach, EUA), Brooklyn Museum (2019, Nova York, EUA) e New York University (1994, Nova York, EUA), além de mostras coletivas, como no New Orleans Museum of Art (2017, New Orleans, EUA), Massachusetts College of Art & Design (2017, Boston, EUA), Museum of Modern Art (2013, New York, EUA), Georgia Museum of Fine Art (2005, Athens, EUA), P.S.1 Institute for Contemporary Art (1998, Long Island City, EUA), dentre outros. Suas obras figuram em coleções públicas e privadas: Brooklyn Museum of Art (EUA) Centre Pompidou (França) Museum of Fine Arts (EUA) Columbus Museum of Art, Columbus (EUA) The Museum of Modern Art - MoMA (EUA), The Whitney Museum of Art (EUA), The Philadelphia Museum of Art (EUA), La Collection de Frac des Pays de la Loire (França), Bibliothèque National Paris (França), Norton Museum of Art (EUA). Em 2023, juntamente com Gregory R. Miller & Co. o artista lançou a monografia ilustrada "Obstacle Illusion".
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Manuel Chavajay
1982, San Pedro La Laguna, Guatemala. Vive e trabalha em San Pedro La Laguna, Guatemala. -
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Manuel Chavajay é artista de origem Maia Tz'utujil, que utiliza a linguagem artística para resgatar e fortalecer sua cultura ancestral. Sua pesquisa trabalha as sabedorias da cosmovisão Maia, através da espiritualidade e da conexão com a natureza, não apenas como veículos de cura, mas também como resistência às ameaças da contemporaneidade e às memórias de um passado marcado pela violência dos conflitos armados na Guatemala.Estudou na Escuela Nacional de Artes Plásticas Rafael Rodríguez Padilla (Guatemala), e no Institute for Training and Development, Amherst, Massachusetts (EUA). Foi o primeiro artista indígena a apresentar uma exposição individual no Museo de Arte Moderno Carlos Mérida, na Cidade da Guatemala. Dentre as suas participações mais importantes, estão as exposições na Kunsthalle Wien Museumsquartier, Vienna (Áustria), SIART Bienal, La Paz (Bolívia), Biennial of Visual Arts of the Central American Isthmus (Nicarágua), Museum of Contemporary Art Santa Barbara (EUA), Centre Pompidou (França), National Gallery of Canada (Canadá), Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba (Brasil) e La Bienal de Artes Visuales del Istmo Centroamericano (Guatemala, Nicaragua, Costa Rica, Panamá e El Salvador). Suas obras fazem figuram em coleções, como Museo Ortiz Gurdián (Nicarágua), Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Espanha), Banco Interamericano de Desenvolvimento (EUA), National Museum of Ottawa (Canadá), entre outras.
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