Rochelle Costi trabalha a memória afetiva. Essa que normalmente levanta a poeira do nosso subconsciente, acionada por um dispositivo: a imagem. Sua pesquisa parte de seu próprio repertório imagético, para...
Rochelle Costi trabalha a memória afetiva. Essa que normalmente levanta a poeira do nosso subconsciente, acionada por um dispositivo: a imagem. Sua pesquisa parte de seu próprio repertório imagético, para então ser formalizada através da técnica apurada da fotografia, vídeos e instalações. O colecionismo e a fotografia não apenas se complementam, como também se fundem, levando o espectador a um confronto íntimo com esse universo, que passa a ser comum a todos.
A incorporação de objetos para a composição dos cenários do imaginário da artista é um aspecto importante em sua obra. Esses elementos podem advir tanto de sua coleção particular, quanto da aleatoriedade do mundo. Tanto um como o outro passam a compor a narrativa fotográfica e ganham novos significados. Na obra “Empena” (2013), uma tábua de madeira mais próxima à lente fotográfica da artista substitui a empena tão emblemática do prédio principal do Congresso Nacional, um dos três poderes pátrios, em Brasília.
Formação em Comunicação Social pela PUC-RS e especialização pela Saint Martin School of Art e Camera Work, em Londres. Dentre as instituições em que apresentou mostras individuais estão: The Photographer’s Gallery, Londres, Inglaterra (2016), Museu de Arte Moderna - MAM, São Paulo (2010), Centro Cultural São Paulo – CCSP, Brasil (2009) Museu da Imagem e do Som, São Paulo, Brasil (2008) e Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil (2005). Entre as exposições coletivas mais significativas estão Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil (2020), III Beijing Photo Biennial, Beijing, China (2018), Museu de Arte de São Paulo - MASP, Brasil (2018), Bienal de la Paiz, Guatemala (2016), Somerset House, Londres, Inglaterra (2012), a 11th International Architecture Exhibition, Veneza, Itália (2008), 24a Bienal de São Paulo, Brasil (2010 e 1998), Bienal de Cuenca, Equador (2009), XXVI Bienal de Pontevedra, Espanha (2000), Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha (2000), II Bienal do Mercosul, Porto Alegre (1999), 6ª e 7ª Bienal de Havana, Cuba (1997 e 1999), II Tokyo Photography Biennial, Japão (1997). Seus trabalhos fazem parte de acervos como Cisneros Fontanals Art Foundation (EUA), Instituto Inhotim (BRasil), MASP (Brasil), MAM-SP/RJ (Brasil), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil) e Museum Moderner Kunst Stiftung Ludwig (Austria), entre outros.