Waldemar Cordeiro, líder del movimiento Concretista Brasileño, fue una de las figuras más importantes en el establecimiento del arte concreto, un movimiento de vanguardia fundamental para la transición del arte...
Waldemar Cordeiro, líder del movimiento Concretista Brasileño, fue una de las figuras más importantes en el establecimiento del arte concreto, un movimiento de vanguardia fundamental para la transición del arte moderno a la contemporaneidad, que definiría el arte brasileño del siglo XX. Además de ser un pionero en el arte de la computadora a fines de la década de 1960, Waldemar Cordeiro desarrolló e implementó importantes proyectos de paisaje en Brasil. En su investigación interdisciplinar, defendió la pintura en su esencia, con líneas y colores básicos que pudieran sostenerse por sí mismos, sin el apoyo de la representación figurativa. Destacó en un arte objetivo y racional, estrechamente asociado a sus estudios teóricos, además de la investigación de materiales y elementos industriales. Cordeiro trabajó por un arte accesible para todos, buscando un sentido colectivo que también estuviera alineado con la tecnología, el diseño y el paisajismo. Su investigación en arte siempre ha estado asociada a una preocupación social y política.
Waldemar Cordeiro, líder do movimento Concretista brasileiro, foi uma das figuras mais importantes para a instauração da arte concreta, movimento de vanguarda fundamental para a transição da arte moderna para a contemporaneidade, o que viria a definir a arte brasileira do século XX. Além de ser pioneiro na arte de computador ainda no final da década de 1960, Waldemar Cordeiro desenvolveu e implementou projetos paisagísticos importantes no Brasil. Em sua pesquisa interdisciplinar, defendia a pintura em sua essência, com linhas e cores básicas que se sustentavam por si só, sem o respaldo da representação figurativa. Primava por uma arte objetiva e racional, muito associada aos seus estudos teóricos, além da investigação de materiais e elementos industriais. Cordeiro trabalhava por uma arte acessível a todos, buscando um senso coletivo que se alinhava também à tecnologia, ao design e ao paisagismo. Sua pesquisa na arte sempre esteve associada a uma preocupação social e política.
Waldemar Cordeiro estudou na Academia de Belas Artes de Roma (1938) e no Liceu Tasso de Roma (1945). Em 1949, estabeleceu-se no Brasil. Participou da mostra inaugural do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Do figurativismo ao abstracionismo (1949), e da I Bienal de São Paulo (1951). Também foi um dos organizadores da mostra Ruptura, também no MAM-SP (1952), e Arteônica, na Fundação Armando Alvares Penteado, FAAP-SP (1971). Entre as principais exposições individuais, estão as do MAM-RJ/SP, CCSP, Buffalo University (EUA), MAC-SP, Itaú Cultural, São Paulo, e Paço Imperial, Rio de Janeiro. Entre as mostras coletivas, destacam-se as ocorridas no The Walk Art Center (EUA), Pinacoteca de São Paulo, The Museum of Fine Arts Houston (EUA), Museum of Modern Art, MoMA, NY (EUA), CCBB-SP/RJ, Goethe-Institut, Nova York (EUA), Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri (Espanha), Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Bienal de São Paulo (2012, 1975, 1973, 1969, 1967, 1965, 1963, 1961, 1959, 1957, 1955, 1953 e 1951), Bienal de Nuremberg (Alemanha), entre outros. As obras de Waldemar Cordeiro integram coleções como a da Fundação de Arte Cisneros Fontanals (EUA), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Coleção Patricia Phelps de Cisneros (EUA), Pinacoteca de São Paulo, Museum of Modern Art, MoMA, Nova York (EUA), The Museum of Fine Arts, Houston (EUA), ZKM Museum (Alemanha), entre outras.