A pesquisa de Pablo Lobato não se restringe a uma única linguagem ou meio, operando de maneira colaborativa de acordo com cada material, situação ou contexto. Dessa forma, a articulação...
A pesquisa de Pablo Lobato não se restringe a uma única linguagem ou meio, operando de maneira colaborativa de acordo com cada material, situação ou contexto. Dessa forma, a articulação de seus trabalhos está mais preocupada com o despertar sensorial do que em qualquer regra de controle.
A série “Kimonos” (2017) resgata um conceito antigo explorado pelo artista: “o corte”. Para ele, o corte é o gesto que inaugura novos sentidos e dá forma às forças do mundo. O corte também alude aos processos cinematográficos, àqueles que exclui e, consequentemente, escolhe o que entra no filme. E assim, sua formação em Artes, Cinema e Fotografia o coloca sempre numa posição híbrida de experimentação. Esse “fazer ver” é o que conduz a pesquisa do artista, promovendo um forte diálogo entre as narrativas do cinema, da fotografia, do vídeo e das artes visuais.
Graduado em Arte pela PUC-MG, com especialização em Cinema e Fotografia, Pablo Lobato é um dos criadores da Teia - Centro de Pesquisa Audiovisual, em Belo Horizonte. Já recebeu mais de vinte prêmios por sua produção cinematográfica, como o Prêmio Aquisição no VI Festival É Tudo Verdade, pelo documentário Mira, em 2001. Em 2006, dirigiu o longa-metragem Acidente, premiado como melhor Documentário Ibero-Americano em Guadalajara, México. Foi selecionado pelo projeto Bolsa Pampulha, em 2008, e pelo John Simon Guggenheim Foundation, New York, em 2008-2009. Em 2009-2010 foi contemplado com o Prêmio Marcantonio Vilaça, Funarte. Suas obras já foram apresentadas em mostras individuais, como no Museu de Arte do Rio de Janeiro, MAR-RJ (2016). Dentre as mostras coletivas estão: Espaço Cultural Porto Seguro, São Paulo (2019), Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2018), Itau Cultural, São Paulo (2017), 5a Bienal de Curitiba (2015), 10a Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2015), 2a Bienal de Montevideo, Uruguai (2014), Festival Sesc-Videobrasil (2013), Centro Cultural Banco do Brasil, CCBB-RJ (2013), Panorama da Arte Brasileira, MAM-SP (2011), Museum of Modern Art, MoMA-NY, EUA (2009), Museo Tamayo Arte Contemporáneo, México (2009), Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha (2008). Dentre as coleções públicas e privadas estão: Brasil, Fundação Joaquim Nabuco, Brasil, Hippocrene Foundation, Paris, França, MACBA - Museu d’Art Contemporani de Barcelona, Barcelona, Espanha, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil, Museu de Arte do Rio de Janeiro, Brasil, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, Sharjah Art Foundation, Sharjah, Emirados Árabes Unidos.