Héctor Zamora é mais conhecido por uma pesquisa que envolve espaços públicos e ambientes construídos. Em suas obras, o artista reinventa e redefine os espaços convencionais, sejam expositivos ou não,...
Héctor Zamora é mais conhecido por uma pesquisa que envolve espaços públicos e ambientes construídos. Em suas obras, o artista reinventa e redefine os espaços convencionais, sejam expositivos ou não, gerando ruídos entre os significados de público e privado, exterior e interior, real e imaginário.
Se, por um lado, a obra de Héctor Zamora lida com a herança estética e formal do Concretismo e outras vanguardas Latino Americanas, por outro, problematiza questões sociais e políticas relacionadas ao trabalho numa sociedade de consumo e à subversão de arquiteturas, da cidade, da história. Dessa forma, blocos, tijolos e telhas tem sido elementos recorrentes em sua obra, que vêm representar a arquitetura popular latino-americana, seus sistemas de produção e construção, bem como a forma que estes mecanismos estão ligados às bases da sociedade latina. A exemplo, a instalação “Desconcretização II” (2018) reúne blocos de cerâmica em formato de “C”, com os quais o artista cria composições geométricas e lúdicas.
Héctor Zamora tem formação em design gráfico e geometria estrutural. Suas principais mostras individuais: The Roof Garden Comission, MET NY, EUA (2020), LABOR, Cidade do México (2019), Pavilhão Branco (Portugal, 2018), Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey (México, 2017), Fundación RAC (Espanha, 2017), Palais de Tokyo (França, 2016), CCBB São Paulo (2016), Center for Contemporary Art (Los Angeles, EUA, 2013) e Itaú Cultural (São Paulo, 2010). Dentre as coletivas, estão: 4th Mediterranean Biennial, Israel (2021), Hishhorn Museum, EUA (2020), Centro Galego de Arte Contemporánea, Mexico (2018), Shanghai Biennial, China (2018), MAM-RJ, Brasil (2014), Guggenheim Museum (EUA, 2013), Museo deArte de Lima (Peru, 2012), 54ª Bienal de Veneza (2011); 11ª e a 14ª Bienal de Lyon (2011 e 2017); 12th International Cairo Biennale (Egito, 2010), 9ª e 12ª edições da Bienal de la Habana (2006 e 2015); 27ª Bienal de São Paulo (2006). Zamora foi ainda contemplado com os prêmios do Graham Foundation Arquitetura + Arte (2011), The Garage Centre for Contemporary Culture (2009), The Pollock-Krasner Foundation (2007), Cisneros Fontanals Art Foundation (2006), Jumex Collection Foundation (2006), etc. Suas obras fazem parte das coleções do Amparo Museum (México), Fundación RAC (Espanha), Hirshhorm Museum and Sculpture Garden (EUA), dentre outros.